REFLEXÕES DO ANDARILHO REFLEXÕES SOBRE A VIDA OU A MORTE

Fui bom, fui ruim. Não sei

Apenas vivi, como qualquer um.

Não fui importante, não fui fútil, fiz apenas o que todos devem fazer, apenas viver.

Acordei em altas madrugadas com muito frio e orvalho sobre as plantas inocentes que entregam seu destino ao criador sujeito a todas as intempéries.

Senti frio, senti fome, senti amor, dor e tudo mais que a todos são oferendas da própria vida, assim foi, assim esta sendo.

A vida vai passando na ampulheta do criador, não espera a mim, não espera ninguém, não pergunta o que quero, não me traz privilégios, sigo.

Tive e tenho defeitos, alias muitos.

Qualidades não sei, não sou apto a julgar a mim mesmo.

Fiz muita coisa, não por vontade própria, mas por obrigação, mas segui.

O que foi sofrimento outrora, hoje e saudade, talvez não do sofrimento mas dos que compartilharam, pois quem esta em um leito enfermo a beira da morte com certeza trocaria tudo para reviver nem que fosse os piores momentos de sua vida.

Muitos se foram, ficaram apenas na lembrança daqueles a que fizeram o bem de forma gratuita, outros se afastaram, por que ,não sei, mas sigo.

Pois, por mais que sejamos cercados de pessoas estamos sempre sós, toda multiplicidade parte da unicidade, somos uno, mesmo na soma da vida a matemática usa de todas suas formas possíveis para nos fazer crescer, ora somando, ora subtraindo, ora dividindo e sempre multiplicando o tempo como forma de aprendizado.

Mas uma coisa e certa, o resultado final e igual para todos, pobres, ricos, famosos, mendigos, intelectuais, ignorantes, o que vai muda no resultado e apenas a forma com que cada um vai aceitar o resultado.

O hoje e o agora são únicos, a verdadeira razão da existência humana e o fator tempo, pois louco não e quem rasga dinheiro e sim quem perde tempo, pois dinheiro se ganha novamente, mas tempo pertence ao DNA do universo, ou seja, o dono da criação, o ser supremo.

O ontem e irreversível. E o amanhã uma incógnita a qual não nos pertence.

Assim seguimos ate o momento final, aonde lembranças e reflexões vão tornando o real sentido da vida novamente.

O livro contos reflexivos do andarilho do pluriverso se encontra pronto, aguardando editora para publicação.

Paulo César de Castro Gomes.

Escritor, Graduado em Direito pela Universidade Salgado de Oliveira Goiânia, pós-graduado em docência universitária pela Universidade Salgado de Oliveira Goiânia, pós graduado em Criminologia e Segurança Pública pela Universidade Federal de Goiás. (E-mail. paulo44g@hotmail.com)

paulocastro
Enviado por paulocastro em 27/06/2018
Código do texto: T6375648
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.