JANELA DA TRISTEZA
m(A)is uma vez estou aqui
de(B)ruçado na janela da tristeza
a(C)ariciado pelo vento frio
en(D)eusando essa minha solidão
s(E)m nem sequer tentar viver
en(F)eito meus lamentos com lágrimas
a(G)uento o máximo ser assim
ol(H)o para mim mesmo e penso
s(I)nto algum prazer nisso?
a (J)anela é o meu refúgio
a(L)imenta o meu pensar
e (M)ostra o que tenho de fazer
a(N)tes eu me conformava
ag(O)ra é diferente, é estranho
o(P)era meu cérebro sem controle
e (Q)uando tento uma mudança
t(R)ansforma-se a minha força
as(S)ustando-me a alma combalida
a(T)enuo a minha dor refletindo
cr(U)sando informações sobre mim
a(V)ivo a sensibilidade e me refaço
a (X)ícara de café na mesa me chama
a(Z)ar da janela, vai ficar só