JANELA DA TRISTEZA

m(A)is uma vez estou aqui

de(B)ruçado na janela da tristeza

a(C)ariciado pelo vento frio

en(D)eusando essa minha solidão

s(E)m nem sequer tentar viver

en(F)eito meus lamentos com lágrimas

a(G)uento o máximo ser assim

ol(H)o para mim mesmo e penso

s(I)nto algum prazer nisso?

a (J)anela é o meu refúgio

a(L)imenta o meu pensar

e (M)ostra o que tenho de fazer

a(N)tes eu me conformava

ag(O)ra é diferente, é estranho

o(P)era meu cérebro sem controle

e (Q)uando tento uma mudança

t(R)ansforma-se a minha força

as(S)ustando-me a alma combalida

a(T)enuo a minha dor refletindo

cr(U)sando informações sobre mim

a(V)ivo a sensibilidade e me refaço

a (X)ícara de café na mesa me chama

a(Z)ar da janela, vai ficar só

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 09/12/2018
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