Veja como se sair bem em 20 situações difíceis: Prática Pedagógica Gestão da sala de aula.

NOVA ESCOLA - Edição 256, 01 de Outubro | 2012

Comentário sobre o ARTIGO DE Fernanda Salla

- ARTICULISTA RESPONSÁVEL

J B PEREIRA - COMENTÁRIO ABAIXO

"Você seguro em classe?

"O sucesso da aula depende da interação entre todos, além de sua capacidade de se antecipar e se preparar para imprevistos.

“... [Quando] se abre a porta da sala e entra para dar sua aula? Confiante ou apreensivo? Quem leciona sabe que a tensão vem quando não se está bem preparado.

"Toda semana, troco impressões e sugestões de atividades com os colegas que são ou já foram professores da minha turma e com os gestores", conta Carla Jandrey

“Outra vantagem de conhecer bem a turma é conseguir antecipar situações que podem surgir durante a aula.

“Eu passo nas mesas para atender todos, diz Valéria Aparecida Dutoit.

“A maneira de conduzir a relação entre os alunos, interagir com eles e propor as atividades interfere na aprendizagem.

“Veja como você pode atuar nas situações em que há problemas de comunicação Os estudantes não entendem as orientações.

"Eu ajudava na organização da equipe. Pedia que me dissessem a função de cada um e como tinham estruturado o trabalho. Com o tempo, elas passaram a se organizar com mais autonomia."

“Há muita conversa durante as atividades Interação não tem nada a ver com indisciplina.

"Uma sala que valoriza a troca de ideias é ruidosa porque as crianças falam, argumentam, compartilham e questionam soluções e hipóteses.", afirma Andréa, da Unicamp.

"Para retomar o foco de onde parou. Uma maneira de fazer isso é lançar algumas perguntas que estimulem todos a refletir com você sobre o assunto que está sendo estudado.

"É importante, porém, assegurar que cada um tenha a oportunidade de ser ouvido, inclusive os da "turma do fundão".

“Chamo os que ainda não se manifestaram", conta Valéria.

“Variar sempre as atividades, usar diferentes recursos, como os tecnológicos e os jogos, e estimulá-los a querer saber mais.

"A curiosidade leva em direção ao novo e estimula o conhecimento", afirma Andréa.

“Evite que os mais rapidinhos fiquem de bobeira, sem aprender nada e ainda atrapalhando os colegas, tendo sempre uma atividade extra preparada. (ex: livros, gibis e revistas.)

“É importante sempre lançar para a classe questões abertas, que exigem reflexão e posicionamento para respondê-las.

“Elas estimulam os alunos a sair da zona de conforto e desenvolver o raciocínio.

“Além disso, respostas mais completas favorecem a articulação de pensamentos e a oralidade.

"O primeiro passo é identificar o que pode ajudá-las a aprender.

"Se sua escola conta com salas de atendimento educacional especializado (AEE), trabalhe em parceria com o responsável por ela.

"A turma resiste a uma atividade nova! A falta de familiaridade com uma proposta ainda desconhecida pode deixar os alunos apreensivos e com receio. Isso, porém, não pode impedir você de apresentar novas situações a eles.

"... tenha paciência para ajudar o grupo a se adequar ao que foi pedido.

"... as avaliações diagnósticas são tão importantes. Elas mostram o aprendizado deles sobre o assunto e indicam se é preciso ajustar suas aulas.

"Valéria fez uma sondagem sobre pontuação e viu que todos já usavam com propriedade pontos, vírgulas e travessões, por exemplo.

"... reveja o que foi previsto e dê continuidade ao trabalho no outro dia.

Se a proposta interrompida for complementar, uma opção é pedir que a turma termine em casa.

(ou ajude os alunos a fazer e a pensar as atividades. J B PEREIRA)

“Uma criança se nega a participar da aula Converse com ela para saber o motivo, como ter discutido com um colega ou não ter compreendido o conteúdo, por exemplo. Conflitos sempre vão surgir durante as aulas."

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Não há escola sem conflito. De repente, ei-lo. E a relação como parceria fica instável... exigindo posicionamentos e soluções...

J B Pereira

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"Além de parar a briga, você tem de ajudar a resolvê-la.

"A solução não é punir, mas ouvir o agredido e o agressor e mediar o diálogo", diz Ana Maria Falcão de Aragão, da Faculdade de Educação

da Unicamp.

"Todos precisam fazer uma autoanálise para mudar de comportamento." ...é importante considerar os perfis e as relações sociais. “

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A escola trata os alunos como intelectual e afetivamente todos iguais. Não é verdade: cada personalidade tem sua cinestesia e relatividade, valendo-se como inteligência multifocal e emocionalmente capaz de aprender de maneiras e contextos diferenciados,seja individual, seja coletivamente.

J B PEREIRA

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"Nem sempre é possível saber como duas crianças agirão juntas, mas cabe a você ensinar todas a trabalhar em conjunto, até mesmo com quem não se dá bem. ... deixa a escolha de parceiros livre para identificar os círculos sociais. “

"Se a atividade apresentada não despertou o interesse de nenhum aluno, é porque não é boa", analisa Rosaura. Quando isso acontece, reflita sobre ela e avalie quais aspectos não funcionaram, o que os estudantes esperavam do tema e o que foi positivo e negativo. Isso ajuda a dar um melhor direcionamento à sua prática. “

Ouvir a meninada e valorizar suas opiniões minimiza problemas de indisciplina. Em momentos de desrespeito, no entanto, é preciso conversar individualmente.

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Nem sempre estamos bem o tempo todo! Vários dispositivos e motivações (in)conscientes fluem nas relações humanas tornando-as tensas e complexas.

A capacidade de ouvir, entender,não prejulgar o outro, acolher, refletir sobre fatos e opiniões diferentes fazem parte da cidadania crítica e autonomamente responsável, quando se considera o homem com os mesmos direitos e sensibilidade como nós outros.

A identidade não se constrói sem alteridade e vice-versa... a mediação é o educador adulto.

J B PEREIRA

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" O clima de sala de aula é uma responsabilidade do professor e é preciso cuidar dele. Você é surpreendido por uma pergunta Não dá para deixar o aluno sem resposta. Se isso acontece, ele se sente desvalorizado e não vê na escola um lugar para aprender. Ser sincero é um ponto básico.”

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Nem sempre o aluno aceita o não por estar em formação e estar ele baseado em sua posição de que está certo. Enfrenta ou discute com o professor.

Ouvir o não dói! Contudo, o professor pode conversar e dizer porque não de modo firme e respeitoso, mesmo se o aluno não entender o professor.

A ansiedade está nos dois lados da relação: ora professor quer se impor e dar a matéria ou adiantá-la; ora o aluno não se sente motivado e não quer acompanhar o professor ou não sabe ou quer saber do que se passa por algum motivo (cansaço, sono, celular que o distrai, conversas, desmotivação por estar em sala obrigado,não entende a matéria e o professor, não gosta do assunto ...) .

J B PEREIRA

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“Se a dúvida desencadear um debate produtivo entre toda a sala, anote-a para incluí-la no seu planejamento. "Essa atitude mostra como é ampla a dinâmica do conhecimento", enfatiza Vasconcellos.“

J B Pereira e https://novaescola.org.br/conteudo/1670/gestao-dasala-de-aula-voce-seguro-em-classe
Enviado por J B Pereira em 14/09/2018
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