Joãozinho Trinta, gênio e mágico do carnaval

A imagem que me vem à cabeça quando penso em Joãozinho Trinta é a de um mágico em plena avenida do samba.

Pois só um mago das cores, figurinos e cenários para nos transportar a outro mundo e realizar o impossível.

O mago que desafiava a lógica dos enredos.

O mágico para quem não havia a lei da gravidade.

O carnavalesco que ia além do grande evento e nos fazia discutir suas criações pelo ano inteiro.

O Joãozinho que se imortalizou na Beija Flor de Nilópolis.

O homem do riso fácil.

O artista plástico preparado e de ampla cultura.

O artista das controvérsias. Dos ratos, urubus e mendigos.

Fundamental para se entender a alma e a identidade brasileira, como são Villa Lobos, Jorge Amado, Pixinguinha e Glauber Rocha.

O nome para o qual a expressão" deixa saudade" é a mais absoluta verdade!

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Aldo Moraes
Enviado por Aldo Moraes em 17/12/2011
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