CONSUELO PODÉ DE SENA

Acadêmica, membro da Academia de Letras da Bahia, Diretora do Arquivo Público do Estado da Bahia (1987), onde a conheci quando pesquisa para o livro RODELAS, CURRALEIROS, ÍNDIOS E MISSIONÁRIO, Presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia empossada em 1996 e reeleita em cinco eleições sucessivas, de onde foi recolhida nestes dias para o repouso da eternidade. Membro da Comissão Estadual das Comemorações dos 150 anos de nascimento de Castro Alves, Membro da Comissão Estadual Comemorativa da Revolução dos Alfaiates, Membro do Conselho Consultivo da Associação Baiana de Imprensa (ABI) e de outras instituições sempre com destaque.

Fiquei triste ao saber já fora do horário que desse para alcançar o velório com as minhas dificuldades e deficiências de quem está fechando os noventa e cinco, do teu falecimento. Mais triste fiquei quando abri a TV no noticiário baiano e no nacional e não vi uma pequena nota. Não teriam sido notificados a tempo ou não deram valor à informação? Tantos, tão bons e valiosos serviços prestados à Bahia. Poderia ser que dessem a notícia no dia seguinte. Já não vi. Alcancei-a no jornal A Tarde, sempre A Tarde do velho guerreio Simões Filho que levou uma vida de luta em defesa do melhor para sua terra e deixou o jornal ainda aí com os mesmos ideais.

Dorme Consuelo, querida amiga, o teu corpo no barro de onde viemos – “ES pó e em pó reverterás”. Tua alma eterna volta a Deus e com Este estará pelos séculos dos séculos eternamente. Teu trabalho, teu escrito, tua imagem de pureza e amor ficarão na memória do tempo, amém. Enquanto teus familiares e descendentes, teus amigos vivermos velaremos pelo teu nome. Quando todos nós formos ficará a história para eternizá-la. João Justiniano da Fonseca