As contemplações dos sinais.
Gostaria de recordar daquele lugar magnífico.
Tudo que restou foi um sonho
Foram tantos lugares.
Minhas contemplações.
O tempo não volta, sendo o futuro uma ilusão.
Portanto, aquelas coisas passaram.
Vieram outras e foram.
Quanto a mim, apenas a mimetização.
Todavia, recordo de cada instante.
Representado em minha imaginação.
A minha origem genética.
Por onde passei eles também já se foram.
Entretanto, a imagética recordada.
Descrita em minha memória.
As significações.
Mundos distantes inexistentes.
A história um resquício de ficção.
Predestinada no caração.
Tive a felicidade de poder ver as recordações.
As descontinuidade reais.
Entretanto, haverá um momento.
Muito mais breve.
A descrição será um fluido.
Como se tudo fosse a efetivação do princípio.
Então, a improcedência dos fatos.
A solicitude designada.
O imenso vácuo, composto pelo infinito.
De onde um dia tive que nascer.
Foram trilhões e trilhões de anos.
Outros tantos trilhões, apenas o vazio.
Nesse instante a continuidade.
Como resquícios ilusórios.
Nada disso tem significação.
Entretanto, efetivou-se desse modo.
Se devo dizer alguma coisa.
A genialidade do medo.
Outros infinitos se farão sendo os mesmos.
Como tudo isso aconteceu.
A cognição desenvolvida.
Fascinante poder parar e imaginar.
Todos os sinais.
Refletindo a respeito da verdadeira originalidade.
O desespero não mais abate.
Quando tudo adentrar a escuridão da noite.
Apenas o silêncio profundo interminável.
A eternidade vazia.
Edjar Dias de Vasconcelos.