As contemplações dos sinais.

Gostaria de recordar daquele lugar magnífico.

Tudo que restou foi um sonho

Foram tantos lugares.

Minhas contemplações.

O tempo não volta, sendo o futuro uma ilusão.

Portanto, aquelas coisas passaram.

Vieram outras e foram.

Quanto a mim, apenas a mimetização.

Todavia, recordo de cada instante.

Representado em minha imaginação.

A minha origem genética.

Por onde passei eles também já se foram.

Entretanto, a imagética recordada.

Descrita em minha memória.

As significações.

Mundos distantes inexistentes.

A história um resquício de ficção.

Predestinada no caração.

Tive a felicidade de poder ver as recordações.

As descontinuidade reais.

Entretanto, haverá um momento.

Muito mais breve.

A descrição será um fluido.

Como se tudo fosse a efetivação do princípio.

Então, a improcedência dos fatos.

A solicitude designada.

O imenso vácuo, composto pelo infinito.

De onde um dia tive que nascer.

Foram trilhões e trilhões de anos.

Outros tantos trilhões, apenas o vazio.

Nesse instante a continuidade.

Como resquícios ilusórios.

Nada disso tem significação.

Entretanto, efetivou-se desse modo.

Se devo dizer alguma coisa.

A genialidade do medo.

Outros infinitos se farão sendo os mesmos.

Como tudo isso aconteceu.

A cognição desenvolvida.

Fascinante poder parar e imaginar.

Todos os sinais.

Refletindo a respeito da verdadeira originalidade.

O desespero não mais abate.

Quando tudo adentrar a escuridão da noite.

Apenas o silêncio profundo interminável.

A eternidade vazia.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 11/03/2018
Reeditado em 11/03/2018
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