Deus a mais absoluta ilusão.

Quando você morre.

É como se nada existisse antes.

Sem céu, sem deus, sem cognição.

Apenas um imenso vazio, feito da antimatéria.

O mais absoluto nada.

Então a sua existência, transforma-se em anti-existência .

Tudo que não for no futuro, não poderá ser no presente.

Com efeito, a vida uma grande ilusão.

Desse modo, o ser é a eterna repetição do nada.

A mesma coisa sempre sendo.

Todavia, não existe nenhuma razão para ser.

Mesmo sendo em um breve espaço de tempo.

O que é a existencia, uma ideologia metafísica.

Um dia você desaparecerá para o tempo.

Nem mesmo o futuro fará de vossa pessoa recordação.

Como se nunca tivesse existido.

Imagine os milhares de sapiens que desaparceram.

Somos suas extenções no desaparecimento.

O que fazemos nesse mundo.

Brincamos de repetir o que não somos.

Com medo, covardemente inventamos deus.

A alma.

O paraíso eterno.

Todas essas coisas são delírios.

Na prática somos os símios que deram certos na evolução.

Todavia, uma evolução para o nada.

A unica realidade possível, a morte do universo.

O nosso sistema solar.

Com efeito, outros sistemas.

Quando exaurir toda energia de hidrogênio .

O infinito voltará ficar frio e escuro.

Montanhas intermináveis de gelo.

Quanto a nossa existência .

Minúsculas partículas quânticas misturadas no gelo.

Mesmo se não existíssemos seríamos tais partículas .

Porque todas as coisas as são todas as coisas.

Esperamos pela morte, na ressurreição da matéria.

Pelo eterno mecanismo de reconstrução.

Quanto a alma uma invenção metafísica.

Somos quantificações mínimas das metamorfoses constantes.

Apenas material.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 15/04/2018
Reeditado em 15/04/2018
Código do texto: T6309128
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