A teoria da percepção em Merleau-Ponty.

Maurice Merleau-Ponty filósofo e formulador da fenomenologia, preocupado em conhecer a consciência como fonte da percepção.

Portanto, o entendimento epistemológico como o objeto fenomenológico se revela frente à consciência, como a referida percebe o fato fenomenológico.

Com efeito, a teoria da percepção, o homem inicialmente observa e percebe em completa conformidade com sua forma da razão estruturada, do ponto de vista da capacidade perceptiva.

Desse modo, em tal mecanismo efetiva-se o processo cognitivo a matéria externa é colocada na memória substancializada no sujeito da percepção, dialeticamente transforma-se em fenômeno.

Sua epistemologização foi elaborada, influenciada profundamente pelo o matemático e e filósofo alemão, considerado o verdadeiro fundador da fenomenologia, Edmundo Husserl.

Defensor do conhecimento intencional, fundamentou a sua teoria por meio da valorização das impressões dos sentidos.

Para Ponty, a razão é o centro em referência ao ato do conhecimento, a respeito do que é criado e consequentemente percebido essencialmente em sua materialidade.

Minuciosamente por meio da teoria da percepção, a valorização do logocentrismo, na conversão do processo fenomenológico em determinação da existência.

Em síntese através do logos, a mimética do mundo estruturado, sinteticamente na memória, na relação dialética com a materialidade exposta, o nascimento da aprendizagem.

Por meio do qual permite o olhar sobre o universo refletido, a substancialização do objeto refletido, permitindo a percepção.

Entretanto, a dificuldade no uso das teorias convencionais a respeito da percepção em que momento a consciência é composta ao mundo, sendo que são múltiplas suas variáveis, as complexidades perceptivas.

Desse modo, os limites epistemológicos, a incompletude, a hermenêutica usada no método da interpretação, a consciência implantada na relação tempo espaço.

O que é com efeito, o entendimento, não poderá ser a objetividade da materialidade, em sua completude, algo que de certo modo é em consonância com a objetivação inexistente.

Todavia, por outro lado, não poderá também ser, apenas a consciência projetada subjetivada no inconsciente particularizado.

Porém, um esforço permanente na figuração construtiva, paradigmática, na relação sujeito objeto, percepção e realidade praxiológica, sinteticamente refletida.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/04/2018
Reeditado em 21/04/2018
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