Uma conversa hermenêutica entre Nietzsche e Foucault.

Foucault procurou entender Nietzsche, quando o mesmo referiu publicamente.

Nietzsche disse não existe texto ou seja, a não existência do sujeito cognitivo.

Os raciocínios são proposições não lógicas, desse modo, define a filosofia moderna, muito mais a filosofia pós contemporânea .

Com efeito, Foucault procurou construir sistemas hermenêuticos para o desenvolvimento das interpretações.

Tarefa profundamente difícil, como deve ser refletida.

Se não existe o sujeito da cognição, não poderá também desenvolver a interpretação como método.

Todavia, crítico demasiadamente crítico , a não possibilidade da hermenêutica .

Apenas a tentativa da interpretação, a ideologia da interpretação de tal modo o método, o que é a verdade a não ser a exegese da hermenêutica manipulada.

Desse modo, imaginou Foucault , toda interpretação é inacabada, como de fato pensou Nietzsche.

Portanto, ideológica e tendenciosa, objetiva esconder a própria verdade.

Cujo o resultado a manipulação da realidade.

Portanto, as interpretações das interpretações ao infinito.

A dialética das contradições, a exegese é interminável, não existindo possibilidade de um ponto final.

Sendo dessa forma, a exegese destrói a própria interpretação.

Se não é possível a hermenêutica, como poderá existir o entendimento.

Em síntese não existe a compreensão, proposição de Nietzsche.

Sendo que a interpretação não tem começo, meio e fim.

O que há mesmo são interpretações contínuas , umas as outras, consecutivamente.

A evolução da ideologização da realidade, Foucault.

Hemeneuticizações e Hemeneuticizações, compreendemos fatos já interpretados, exegeses sem origens entendidas.

Então seguem interpretações resultadas interminavelmente.

Desse modo, as realidades fenomenológicas são construídas epistemologicamente.

No uso dos símbolos como linguagem, já que o próprio simbolo é uma hermenêutica .

Como saber o que é a verdade, quando a possibilidade da análise é apenas uma exegese incompleta presa ao tempo histórico.

O mundo como pós verdade finaliza Foucault .

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 16/05/2018
Reeditado em 16/05/2018
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