Explicação do jeitinho brasileiro, como fenômeno de deformação do caráter .

O jeitinho brasileiro revela ausência de caráter .

O modo de sobrevivência do povo.

Uma ideologia de proteção social.

Todavia, falsa.

O jeitinho não é um fenômeno apenas brasileiro.

Entretanto, de povos latinos entre outras civilizações.

Todavia, entre os latinos produto da moral cristã.

A ideia se o Brasil tivesse sido colonizado.

Pela Inglaterra não existiria o jeitinho brasileiro.

Entendimento epistemologicamente errôneo.

A colonização americana, foi a transferência de parte do povo inglês para os Estados Unidos.

A colonização inglesa em outras partes do mundo, desenvolveu o mesmo jeitinho brasileiro.

Do mesmo modo a Holanda.

Sendo assim, o jeitinho não foi produzido pelos os portugueses.

Pelo menos em parte.

O jeitinho brasileiro apesar de ser imoral é também contestação as formas de dominação econômica e do poder repressor.

O jeitinho brasileiro resultou de uma complexidade de culturas.

A forma antropológica que os latinos encontraram.

Para desobedecer o poder.

Seja qual for o poder constituído.

O poder não deve ser obedecido, entretanto, não pode ser enfrentado.

O povo entende que o poder constituído é ilegítimo.

Mesmo na democracia.

O jeitinho é o caminho suave para estabelecer a malandragem.

A desordem social e moral.

Desse modo, funcionam as instituições no Brasil.

Sendo assim, a cordialidade do povo latino é falsa.

A gentileza fundamenta no comportamento do agradinho.

No Brasil pensadores estudaram o fenômeno.

Sergio Buarque denomina criticamente como cordialidade.

Em Raizes do Brasil.

A cordialidade objetiva o engodo, a dissimulação.

A corrosão do caráter.

O latino deseja com o jeitinho a instauração da malandragem.

Objetivando levar vantagem.

Fazem 35 anos que estudo o comportamento da cordialidade brasileira.

Roberto da Mata.

Reflete o comportamento do povo brasileiro.

Exatamente com tal tipicidade.

Mas qual a questão fundamental.

Como pensar a esfera pública, os interesses coletivos.

A moral institucional.

Como trabalhar a questão ética.

Em um povo que tem perfil para a não obediência.

Que rejeita a moral como fundamento da ética.

O jeitinho tem como finalidade desconstruir a ética.

A grande dificuldade em viabilizar um projeto político pedagógico.

Não existe educação sem ética.

Entretanto, o poder também precisa ser transformado.

O jeitinho é fruto da malandragem, da dissimulação.

Na verdade a elegância é falsa, do mesmo modo a cordialidade.

O cordial tem como filosofia enganar o outro, burlar a ética.

O jeitinho organiza-se institucionalmente.

Os subordinados fazem o papel de papagaios de piratas.

O fenômeno é antropológico, cultural e faz parte da essencialidade da cultura brasileira.

O único caminho seria a reconstrução da memória do povo brasileiro.

Entretanto, a reconstrução cultural de um povo, praticamente impossível.

Desse modo, não muda a moral do comportamento tupiniquim.

O fenômeno da corrupção não é coisa de ricos e politicos.

Entretanto, da nação brasileira.

A ideologia de procurar vitimar a corrupção como se fosse de um partido político.

De algumas pessoas.

Tal ideologia a revelação do Brasil como nação.

Exatamente a estratégia de uma nação inteira dissimulada nela mesma pela ausência de caráter.

Sendo assim, o combate moral a corrupção fundamenta-se em geral em uma ação anti ética.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/06/2018
Reeditado em 23/06/2018
Código do texto: T6370759
Classificação de conteúdo: seguro