Como construir um cérebro genial.
Todo cérebro genial é construido culturalmente.
Não existe uma memória a priori super inteligente.
A inteligência é desenvolvida na construção cognitiva.
Pelo mecanismo de sínteses.
Desse modo, qualquer pessoa pode ser genial.
Seguindo a trajetória proposta.
No entendimento cultural da realidade exposta.
Não é possivel uma mente inteligente sem que antes a referida seja
epistemologizada.
O acúmulo de conhecimentos se dá pelo processo de memorização.
Através do entendimento, a compreensão dos fatos estudados.
Na superação do senso comum.
Portanto, o que não é compreendido não consegue ser memorizado.
O mecanismo de decorar o conteúdo programático.
Não ajuda no desenvolvimento da cognição formulada.
Com efeito, é fundamental o entendimento, pelo mecanismo da sistematização.
O esforço contínuo na elaboração de sinteses.
Provoca no cérebro a memorização, uma ação contínua, facilitada pela recordação.
Sendo que a mesma deve ser sempre comparada com outros entendimentos sistematizados.
Recordada constantemente.
Na dialogicidade cognitiva.
Desse modo, a memória recorda e avança no processo de sistematização.
Elevando formalmente a evolução da construção.
Sempre aberta e dialética comparativamente.
Sem que seja ideologizada em algum paradigma particularizado.
Pelo simples fato, a ideologização memorizada paradigmaticamente, formula a memória, parcial, temporal e subjetivada.
Sendo assim, constituem em saberes negativados.
Portanto, em hermenêuticas improcedentes.
Não representam o saber, resultado de falsos saberes.
A compreensão de algum modo, é sempre incompleta.
Desse modo, a memória não é absolutamente objetiva.
Todavia, não pode ser também totalmente subjetiva.
Em uma junção dos dois fatores, a razão precisa caminhar evolutivamente para a objetividade.
Superando sempre a subjetividade.
Em suas construções parciais.
Em um mecanismo cultural constante.
Mimético e interminável .
Em uma relação de ato e potencia, aristotelicamente.
Nenhum processo de sintese se fecha em si mesmo.
Motivo pelo qual não se pode ter como caminho epistemológico.
Um determinado substrato paradigmático.
Como se um determinado paradigma representasse a verdade.
O mecanismo é complexo, portanto, fundamental a dialetização, no entendimento representativo.
Na construção das memórias de identidades.
Na valorização do tempo histórico, nas constantes reformulações.
Evoluindo para o entendimento complexo, sistematizado no cérebro.
Dialeticamente, e, comparativo na sistematicidade.
Recompondo diariamente as memórias reconstruídas nas construções.
Desse modo, constroem cérebros geniais.
Edjar Dias de Vasconcelos.