Deus como manifestacão do demônio.

A solidão do destino.

O Brasil não tem saída política.

Uma nação perdida comandada pelo o delírio.

A loucura de coletividades massificadas.

Um povo vítima da própria ignorância.

Lamentável a nação acabou.

Foi estabelecida no Brasil a barbárie como substancialidade civilizatória.

Um país sem perspectiva, os lábios são tortos.

Não existe uma pedra no meio do trilho pois não há caminho para colocar a pedra.

Trovões e relâmpagos.

Tempestades intermináveis.

A ilusão é contemplativa.

O paraíso composto de demônios.

Para onde vamos?

Não há um lugar para ir.

O inferno é cheio de deuses.

Os salvadores de almas.

Os pobres são expulsos da calçada.

O lixo mediado por bactérias é a realidade.

Melhor a morte que a própria esperança.

A tragédia premeditada.

A servidão consentida.

Em quem eles acreditam em seus assassinos.

Dedicam esperança em seus massacradores.

Defendem os destruidores.

Protegendo seus matadores.

Então como ter esperança.

O delírio reina a imaginação.

Deus é tão satânico como o diabo.

Acreditar em quem.

Se não existe água nos rios.

Os trovões são roncos de aviões.

Esperar pelo tempo, esquecendo as nuvens.

Sentindo no corpo a dor do coração.

A fantasia das páginas sagradas.

Olhando para o infinito e vendo o sol fugindo.

À noite a única certeza,

Esperando que a alma fustigue a essência.

Até a exaustão dos desejos.

Enquanto o brilho do sol queime os olhos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 17/10/2018
Reeditado em 17/10/2018
Código do texto: T6478390
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