A ideologia do nada.
uma banda, outra banda, duas bandas.
Presas a uma enorme materialidade.
Movimentando pelos seus eixos.
Chamam isso de Heliocentrismo.
Tudo que sei são sombras.
Duas sombras opostas com o mesmo tempo.
Com efeito, passado, presente e futuro.
Apenas dois eixos.
A sombra é o tempo.
O que é a realidade, duas sombras descendo ao infinito.
Entretanto, a vida das duas sombras o hidrogênio do sol.
Com efeito, o tempo é o presente, a cada instante.
Quais os sinais, o escuro determinado pelo término do hidrogênio.
Desse modo, a repetição eterna do recomeço.
O eterno retorno, dos reinícios das anti causas.
O fim de todas as coisas, exatamente não início.
A extinção do próprio princípio.
Edjar Dias de Vasconcelos.