Supervisão Escolar: avanços de conceitos e processos, para concurso de supervisão SP 2019.

Mary Freire Wendel Rangel.

Como compreender os avanços pedagógicos na supervisão, através da organização e coordenação, objetivando a formação continuada do docente.

Estudos críticos sociais contextualizados, na valorização da prática pedagógica.

Ampliação do trabalho escolar na perspectiva do projeto político pedagógico dentro da escola.

A supervisão ampliada tem dois aspectos.

O pedagógico, a formação continuada permanente, relação supervisão e corpo docente.

O social, supervisão relação com a educação e com o conhecimento político da sociedade.

Pedagogia liberal, o conhecimento político visto como simples adaptação social.

Pedagogia progressista, o papel da escola assume uma perspectiva crítica transformadora, a partir das reflexões a respeito da realidade social.

Outra questão fundamental que deve ser observada, a relação entre currículo e supervisão, o currículo como conhecimento sistematizado e socializado pela prática pedagógica.

Sendo tarefa da supervisão a exigência da efetivação institucional do currículo.

Entendido como as atividades propostas pelo projeto pedagógico, a supervisão é ampliada em razão da elaboração e avaliação dos programas.

A defesa da qualidade social e político do conhecimento, a supervisão precisa reconhecer o papel da escola, na construção e sistematização do conhecimento.

Buscando o caminho da reflexão, na percepção da sociedade contemporânea e suas problemáticas, no entendimento do cotidiano complexo, reflexão sobre práticas reprodutivistas, pois negam a finalidade da educação na criação do cidadão autônomo.

Portanto, é fundamental o papel da supervisão no século XXI, na criação de lógicas pedagógicas transformadoras.

Na construção dos olhares críticos, no entendimento da realidade política, forças econômicas e culturais.

O modelo de escola tem que ser universalizante, na superação de pedagogias conservadoras em defesa de práticas reacionárias, sendo que a supervisão precisa valorizar práticas democráticas, na emancipação das pessoas.

Valorização da teoria e prática, no questionamento das ordens estabelecidas, rejeitando qualquer ordem que revele opressão, irracionalidade e injustiça.

Necessário ter o professor como parceiro, no desenvolvimento de princípios éticos.

Caminhando sempre na perspectiva do real para o ideal, na construção da utopia válida, no uso dialógico da dialética.

Favorecendo o desenvolvimento do professor investigador, formulador da docência multidimensional na superação da redução pedagógica, a importância da supervisão ampliada em defesa do currículo interdisciplinar.

Por fim, o coletivo como processo continuado formativo.

Edjar Dias de Vasconcelos.