Thomas Piketty: O capital do século XXI, possível tema para redação da Fuvest.

Todas as pessoas inteligentes do mundo, leram esse livro.

Trezentos anos de capitalismo, o liberalismo econômico e o neoliberalismo, produzindo filas intermináveis de miseráveis pelo mundo.

Portanto, apenas o final do século XX e XXI, poucos países aconteceram uma relativa equalização social, através do Estado Social Liberal.

Thomas Piketty.

Escreveu um magnífico livro.

O capitalismo do século XXI.

Desenvolve uma análise crítica do nascimento e evolução do capitalismo.

Da superação do Antigo Regime a criação do Estado Moderno.

Portanto, sua análise crítica e histórica, demonstra em mais de 300 anos qual o verdadeiro objetivo do capitalismo.

Em todas as suas fases históricas, objetiva tão somente a concentração da renda e a produção da pobreza.

Thomas Piketty revela que a natureza do capitalismo não é resolver os problemas sociais, entretanto, agravá-los na produção interminável da miséria.

Alguém, acreditar no liberalismo econômico, hoje neoliberalismo, sendo um trabalhador, o mais absoluto imbecil.

Reflete o grande filósofo e economista francês.

Não é da natureza do capitalismo ter preocupações sociais.

Todo neoliberal é por essência um anti humanista.

O Estado Moderno propulsor do capitalismo,

produto em outro instante da filosofia iluminista.

Em um segundo momento substanciou-se no liberalismo econômico,

filosofia econômica a qual possibilitou a Revolução Industrial.

O grande elaborador da filosofia liberal econômica,

Adam Smith 1723-1790.

Seu pensamento influenciou Marx e Hegel entre outros posteriormente,

Não é possível entender o capitalismo sem compreender a epistemologia de Smith.

O liberalismo nasceu como crítica ao mercantilismo, a proteção do mercado pelo Estado as práticas de monopólios.

Portanto, a defesa veemente do mercado produtivo,

Sendo o mesmo responsável pelo desenvolvimento das nações, pensamento de Smith.

Entretanto, quando surgiu o neoliberalismo pela primeira vez, em 1870.

Formulando uma crítica ao liberalismo clássico.

Na substituição da teoria de Smith do valor trabalho, pela teoria da utilidade do trabalho.

Consistindo na seguinte ideia, apenas o mercado deve ser o regulador do desenvolvimento econômico, na extração do lucro.

Karl Marx percebeu tal perspectiva e escreveu a sua teoria a respeito da mais valia, que em síntese consiste compreender a riqueza como produto do roubo legalizado pelo Estado. O salário não pago pela riqueza produzida.

Diante das crises constantes do capitalismo, o neoliberalismo de 1870 foi esquecido, surgindo outras doutrinas entre elas, keynesianismo.

Devido o fracasso, tanto do capitalismo como do socialismo, surgiu uma nova doutrina o social liberalismo.

O desenvolvimento econômico no capitalismo com equalização social, uma junção econômica de Smith e Marx.

Com efeito, em reação ao novo modelo social de desenvolvimento, a retomada do neoliberalismo de 1870, todavia, reformulado pela Escola de Chicago, como principal teórico Milton Friedman entre outros.

A ideia de proteção do mercado, ao mesmo tempo em defesa do capitalismo, denominado de capitalismo rentista, em que o dinheiro produz riqueza, não apenas o trabalho.

Esse é o aspecto mais terrível do capitalismo produtor de milhões de miseráveis, ideologia incorporada no direitismo brasileiro.

No século XXI, existem apenas duas filosofias econômicas, o neoliberalismo e o social liberalismo.

O social liberalismo desenvolvimento econômico com a divisão da renda, Norte da Europa, Alemanha, Inglaterra, França, Canada, Austrália, Japão, Coreia do Sul e Portugal.

Nesses países a pobreza foi solucionada, entretanto, nas economias neoliberais a miséria contínua como subproduto do desenvolvimento econômico.

Em síntese para Piketty, todos aqueles que não estão na trajetória do desenvolvimento econômico com equalização social, são defensores do neoliberalismo, os construtores da barbárie e da anti civilização.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/01/2019
Reeditado em 21/01/2019
Código do texto: T6555793
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