Explicação da Fenomenologia do Espírito em Hegel, como equívoco epistemológico.
Qual o grande equívoco epistemológico em Hegel, quando o referido imaginou a realidade ser o espírito.
Mesmo que seja entendido como cognição.
Isso significa que o espirito é o desenvolvimento da razão.
Como mecanicidade substancial do entendimento.
Cuja logicidade é a dialética, no plano abstrato e idealista.
Portanto, o espírito possui vida própria.
Dissociando a cognição da realidade.
Negando a materialidade construída como fundamento cognitivo.
A velha tradição platônica, a separação do corpo da alma.
Como se o mundo fosse formatado por duas realidades distintas.
Desse modo, funciona a cognição fenomenológica.
A dialética tríade de Hegel.
A evolução do movimento.
Portanto, a dialogicidade do ser em si.
Em contraposição o ser fora de si.
Com efeito, na dialeticidade contínua.
Na produção do ser para si.
Cujo significado dialético final a produção do ser em si.
O que se entende por tese, antítese e síntese.
A epistemologização aplicada na evolução da história.
Como se fosse lógico o liberalismo econômico.
Sendo natural cada fase em permanente e intermináveis repetições.
Proposições objetivas em suas contradições.
Desse modo, não se questiona o paradigma do desenvolvimento político, econômico e histórico.
O erro fundamental de Hegel, primeiro imaginar que a realidade é o espírito e não as contradições produtivas.
Segundo não entender as diferenças das regras naturais com as artificiais e culturais.
Em defesa da metafísica fenomenológica.
Desse modo, explicito a confusão fenomenológica resultada do espírito.
Necessário que o botão desapareça, para nascer a flor, do mesmo modo a flor, para nascer o fruto, sendo o referido o produtor do botão.
A dialética da natureza não tem referência com a dialética do espírito.
Do mesmo modo, a dialética do espírito com as contradições sociais.
Em síntese como deve ser explicado.
A razão em Hegel a mais absoluta mistificação, como refletiu Schopenhauer.
Marx a mais absoluta alienação.
Não é possível epistemologizar as proposições hegelianas.
Pois a consciência não poderá ser produzida na unidade entre o ser e o pensamento.
Harmonizando subjetividade e objetividade.
Não sendo possível o retorno eterno do ser em si.
Na permanente evolução dialética das contradições.
A destruição de sua dialética, além de Marx.
Deve-se também a Foucault.
Na negação da verdade no mundo pós-contemporâneo.
O que é a subjetividade a ausência da consciência objetiva.
Desse modo, a fenomenologia de Hegel é o anti entendimento do desenvolvimento da própria cognição.
Como ficou fundamentado a sua teoria dialética, na fenomenologia do espírito.
A dialética de Hegel a destruição da própria dialética.
Edjar Dias de Vasconcelos.