Como aconteceu a Cristofobia historicamente.

Quando foi estabelecido o domingo como dia semanal no calendário universal.

Em 7 de Março do ano 321 o Imperador Constantino determinou o domingo como dia de descanso, o objetivo de organizar o calendário semanal.

Por outro lado, em homenagem ao Deus Sol, divindade oficial do Império romano.

Todavia, em 313, o Imperador Constantino promulgou o Édito de Milão acabando com as perseguições aos cristãos, dando direito ao culto, não era preciso o cristão honrar o Imperador como divindade.

Entretanto, qual o objetivo de tamanha graciosidade de Constantino aos cristãos, pelo fato que os referidos ajudaram o exército de Constantino vencer o exército de Maximiano, motivo pelo qual Constantino tornou-se Imperador romano.

Na verdade Constantino só tornou Imperador com ajuda dos cristãos, do mesmo modo, Bolsonaro Presidente do Brasil, razão pela qual a defesa dos cristãos.

O Império tinham dois deuses, o Sol e Jesus Cristo, assim continuou até ao Imperador Teodósio I.

O cristianismo tornou-se religião de Estado do Império romano em 380, por meio do decreto Cunctos Populos, assinado na cidade grega Tessalônica pelo Imperador Teodósio I.

Privilégio dado aos cristãos, obrigando as demais religiões converterem ao cristianismo como autoridade máxima o Papa Damásio, quem não convertesse era perseguido e morto.

Foi afirmado a Santíssima Trindade como verdade, Pai, Filho e Espírito Santo, só era permitido o catolicismo, cuja tradução a religião dos apóstolos.

Jesus Cristo judeu era negro, Teodósio transformou em branco, com o cabelo amarelo e os olhos verdes, tipicamente germânico.

O que significa fobia? Aversão, intolerância, quais foram os primeiros Cristofóbicos, os Judeus, pelo fato que Deus é Javé e não Jesus Cristo, posteriormente, os romanos, o Império tinha como objetivo a destruição do cristianismo.

Quem são os supostos Cristofóbicos contemporâneos, os ateus, pelo fato que o cristianismo pentecostal tornou-se uma ideologia política em defesa do neoliberalismo, elegendo politicamente a extrema direita, em referência ao Brasil.

Qual é o fundamento do pentecostalismo, uma suposta aparição do Espírito de Jesus, cinquenta dias após a sua morte, em um domingo de manhã, entretanto, não existia naquele tempo o domingo no calendário judaico, sendo o sábado o dia da celebração de Deus.

Os apóstolos começaram a falar em diversas línguas, todavia, existia apenas o aramaico como linguagem das diversas tribos.

Pentecostes historicamente nunca aconteceu, apenas redação literária, deste modo, a referida Cristofobia pentecostal como referência aos ateus não tem sentido.

Para entender a Cristofobia pentecostal, fundamental compreender as diferenças entre o Jesus Cristológico e o Jesus pentecostal, sendo que nunca existiu o Jesus pentecostal.

O Jesus Cristológico profundamente humano e político, declarou em discurso, que o rico não entra no reino de Deus.

Qual a razão da condenação do rico, Jesus entendia a riqueza como produto do roubo, roubar a negação de um dos dez mandamentos, condenação da alma ao inferno pela tradição.

Adam Smith um grande economista liberal afirmou só o trabalho produz riqueza, Karl Marx outro economista disse a mais valia produz a pobreza.

A mais valia é o salário não pago a força do trabalho vendido, a riqueza produto do roubo, razão pela qual Jesus condenou os ricos, Cristo entendia o mecanismo econômico que explora os pobres.

Jesus foi o primeiro socialista do mundo, seus seguidores viviam dos bens coletivos, tal Cristologia de um Jesus socialista os pentecostais não gostam, pois defendem a teologia da prosperidade.

Portanto, os supostos Cristofóbicos contemporâneos referem ao Cristo imaginário pentecostal criado pelos pentecostais, a serviço da implantação do neoliberalismo por meio da política.

Portanto, os ateus progressistas não gostam do Cristo pentecostal, do Cristo bíblico defensor da justiça social, os ateus têm respeito e admiração.

Assim sendo, os verdadeiros Cristofóbicos são os pentecostais em relação ao verdadeiro Jesus Cristológico.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 23/09/2020
Reeditado em 23/09/2020
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