Schopenhauer como entender, O mundo como vontade e representação.

Schopenhauer filósofo alemão 1788-1866 procurou destruir o pensamento de Hegel, em sua magnífica obra, O mundo como vontade e representação .

Neste livro Schopenhauer defende a ideia que o conhecimento depende em última instância, de uma relação de percepção entre o sujeito e o objeto.

Deste modo, o objeto é percebido pelo sujeito, assim sendo, o conhecimento é a produção ideológica do sujeito, não é possível a hermenêutica, em defesa do conhecimento objetivo.

Portanto, o homem não consegue conhecer as coisas como elas são, entretanto, como elas são percebidas.

O mundo é a percepção ideológica do objeto, o sujeito projeta sua estrutura cognitiva como suporte na projeção perceptiva.

Portanto, não existe conhecimento absoluto, pelo fato do saber nas ciências do espírito ser o resultado da projeção ideológica da cognição.

O conhecimento é antes de tudo uma ideologia, criticando Hegel como charlatão, devido a defesa do referido na formatação do Espírito objetivo.

Portanto, tudo que se pode entender no mundo, depende apenas da cognição ideologizada, o homem é sua cognição, o desejo da mesma na representação da vontade.

O homem é o seu cérebro, a realidade é compreendida em consonância com a ideologia formatada no cérebro, sendo o mundo a representação da vontade, a mesma a ideologia do sujeito da cognição.

Assim sendo, tudo que há fenomenologicamente depende do sujeito, a realidade só existe para o referido.

O mundo é a representação do sujeito, isso significa a não existencia da realidade exterior, a mesma é uma produção do sujeito ideologizado.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 05/05/2021
Reeditado em 05/05/2021
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