Delírio de uma razão metafísica.
O que disse Epicuro a respeito da morte, exatamente nada, quando existimo não existe a morte, quando existe a morte não existimos mais.
Deste modo, a morte é uma ilusão, entretanto, se a morte é uma ilusão, a vida também é ilusão, existimos, todavia, não somos.
O que é a vida, a mais absoluta replicação, a efetivação do desejo testosterônico, se não existisse hormônio no sangue não haveria existência.
Camus outro magnífico filosofo, refletiu a respeito da vida, entendeu que não há sentido para existência, tudo é perda de tempo.
Com efeito, a ausência de sentido é o sentido, a vida é absurda, o absurdo é o certo, sendo delírio o reflexo da verdade, tudo que não certo é correto.
A beleza da vida é exatamente a falta de significação, a fantasia coordena a loucura humana, desta forma, os loucos são os gênios.
O preço da essência, até agora, tudo que resta ao povo, a mais absoluta
falta de significação.
Deste modo, o mundo não foi feito por mim, muito menos por você, assim sendo, o mundo não preocupa com minha existência.
Portanto, fazer parte do mundo ou não fazer a mesma coisa para o mundo, o mundo só é importante para o próprio mundo.
Com efeito, não faço parte do mundo, estou neste mundo emprestado, devo deixa-lo a qualquer instante.
Quando eu partir desde mundo, quando isso acontecer, deixarei o mundo, serei apenas a uma ficção imaginária, na verdade após a morte é como se nunca tivesse existido.
Com efeito, a vida é a sua inexistência.
Edjar Dias de Vasconcelos.