Maurizio Lazzarato: O capital odeia todo mundo, com exceção dos donos do capital.
Maurizio Lazzarato: O capital odeia todo mundo, o papel do Estado e do judiciário.
Maurizio Lazzarato, filósofo italiano, residente em Paris.
Crítico do capitalismo, não mais na versão do liberalismo econômico, todavia, do neoliberalismo.
O capitalismo uma ideologia política econômica cruel a sociedade como um todo, beneficia tão somente os donos do capital.
Deste modo, o capital odeia a todos, com exceção daqueles que têm o capital, não objetiva o desenvolvimento econômico das nações, entretanto, o acúmulo da riqueza para os capitalistas.
Portanto, o capital não produz desenvolvimento econômico, tão somente riqueza para poucos, em contrapartida, miserabilidade a sociedade produtiva.
O próprio dinheiro produzindo dinheiro, quanto mais neoliberal for uma sociedade, maior é a quantificação dos pobres e miseráveis, a ideologia política da direita e da extrema direita.
Deste modo, o pior capitalismo aquele resultado do Estado político fruto do neoliberalismo.
Sendo assim, confirma o grande filósofo, o neoliberalismo cria o homem endividado, o capital o grande deus, a dependência do mesmo do nascimento a morte.
Portanto, a sociedade produtora sem perspectiva dentro da ideologia do capitalismo financeiro, o grande objetivo transformar todos em devedores.
Desde do início do neoliberalismo as crises do capitalismo financeiro contemporâneo, a única finalidade concentrar a riqueza econômica, na produção da pobreza, criando o homem endividado.
Portanto, o homem endividado é submetido a uma relação de poder, entre o credor e o devedor, cujo expoente máximo a defesa do capitalismo financeiro.
Com efeito, a sociedade inteira é devedora, o único beneficiado o sistema financeiro.
Existe para Lazzarato uma hegemonia da economia sobre a política, o mercado é o Estado, entretanto, quem sustenta a referida hegemonia é o próprio Estado constituído politicamente, com o seu sistema judiciário.
Sendo assim, o papel do poder judiciário é fazer juridicamente o capital prevalecer sobre os interesses da sociedade.
O capital constitui-se em uma máquina de guerra, da qual o Estado articula-se em defesa da máquina devassadora e assassina, na sustentação do Estado neoliberal, o poder judiciário como principal aliado.
Nesta perspectiva é possível entender o que é o bolsonarismo como instituição que combate a corrupção, quando na verdade defende a sociedade de mercado.
Entretanto, no poder o bolsonarismo procura eliminar os inimigos do Estado neoliberal, a esquerda democrática.
Portanto, o Estado mesmo na democracia é uma instituição política que sustenta a maquina de guerra do capital.
Com efeito, sendo a moeda o próprio capital, o Estado dita as regras do jogo de domínio, o judiciário faz cumprir as condutas éticas estabelecidas pelo neoliberalismo, prevalecendo o mercado como Estado.
Deste modo, é fundamental que a sociedade entenda tal análise proposta, a superação do capital como produtor de pobreza, na criação de sociedades inclusivas, com equalização social.
Assim sendo, o capital só tem sentido se for produtivo, na perspectiva do desenvolvimento político, econômico e social.
Fundamental a criação de um Estado, que não seja neoliberal, todavia, social liberal, entretanto, o novo Estado político tem que ser garantidor da inclusão com equalização social.
A função do judiciário a defesa das novas regras, as leis do desenvolvimento econômico global das nações.
Nesta direção, é fundamental que a sociedade supere a política desenvolvida pela direita e extrema direita, o caminho viável democrático, só é possível pela nova esquerda.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
A segunda tese elaborada por Edjar Dias de Vasconcelos, por que o homem é o único animal que fala, quando na natureza existe apenas um DNA mitocondrial, todas espécies nasceram e replicaram através da única célula mater existencial.
Em resposta devido ao fenômeno do bipedismo nas savanas, os homens ao ficarem erectus foi possível o nascimento das cordas vocais, nascendo a cognição.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.
Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.