Um dos piores do mundo

É um dos piores sistemas educacionais do mundo o brasileiro, e não o é por falta de recursos.

Conquanto seja da ordem dos bilhões de reais o investimento anual em tal sistema educacional, que, há décadas, revelou-se uma fábrica de ignorância, incultura e estupidez, haja vista que têm uma formação intelectual deplorável aqueles que são educados - melhor, deseducados - por professores despreparados (conquanto muitos sejam dedicados às responsabilidade da profissão) e submetidos a métodos pedagógicos que lhes destróem a inteligência. E não se pode negar que os alunos que, ao final de sua vida escolar, apresentam um respeitável nível de conhecimento o obtiveram porque encontraram, na família, um ambiente favorável aos estudos, ambiente, este, que lhes permitiu superar as dificuldades impostas por um ambiente social refratário ao conhecimento, pela influência prejudicial do ambiente escolar e pelos inapropriados métodos de ensino.

Quando se fala em melhorar o sistema educacional brasileiro, trata-se de defender a ampliação do orçamento estatal destinado ao sistema educacional público, que está falido, e não por escassez de recursos, mas pelo mal uso dos recursos existentes, dando-se a entender que a questão se resume ao montante de recursos financeiros nele aplicados, negando-se a reconhecer, ou reconhecendo-se, mas por conveniência simulando ignorância a respeito, que a pedra angular de um sistema educacional está nos métodos de ensino, (e é público e notório que dentre os melhores há aqueles que, para a sua implementação e manutenção dependem de poucos recursos), e, mais do que tudo, no bom preparo dos profissionais que têm a responsabilidade pela educação, os professores. Mas como os professores podem desempenhar adequadamente as suas funções se a formação deles se deu neste lastimável sistema educacional que é o brasileiro?

Qual é o custo-benefício dos bilhões de reais investidos, todo ano, no sistema educacional brasileiro? Quais benefícios de tais investimentos o Brasil já colheu? Não se faz necessário ocupar-se de muito tempo para se saber a resposta certa: Quase nenhum - e eu não incorreria em erro se dissesse nenhum. O Brasil, um país de duzentos milhões de habitantes, figura no rol dos países dos povos mais incultos do universo. E enquanto se confundir formação no sistema oficial de ensino, a escolaridade, com boa formação intelectual, o Brasil jamais deixará de ser um país de diplomados incultos.

É impossível melhorar o sistema educacional brasileiro se aqueles que têm a responsabilidade de educar não têm consciência das suas deficiências de formação, e tampouco disposição para reconhecê-las, e, reconhecendo-as, aplicar-se nos estudos, conscientes, agora, de suas reais condições. Além disso, é imprescindível criar-se uma cultura que tem na educação, e não se limitando à propaganda oficial, um valor inestimável.

E por que recusa-se a se reconhecer que está no método de ensino o cerne da questão do sistema de educação do Brasil, e não no capital investido? As razões são inúmeras, e posso mencionar algumas: Métodos que de fato educam as pessoas não são do agrado dos governantes brasileiros, que, além de se considerarem proprietários do Brasil, não têm compromisso com o bem-estar de seu povo; os métodos pedagógicos implementados no Brasil são projetos de engenharia de comportamento concebidos nos laboratórios de organizações globais; políticos brasileiros, que atendem aos interesses dos globalistas, que dão as cartas na ONU, jamais irão contrariar os seus patrões; os sindicatos dos professores, aparelhados por partidos políticos de esquerda, alguns da extrema-esquerda revolucionária de inspiração stalinista-leninista, ocupam-se em converter as salas de aula em fábricas de idiotas úteis, de seres acéfalos que jamais lhe irão impor resistência à sua ambição política de fazer do Brasil um país socialista-comunista.

Falta dinheiro no sistema educacional brasileiro? Não. O que não há, no Brasil, é método pedagógico que eduque. Os aplicados no Brasil, já está mais do que provado, destrói a inteligência dos brasileiros; daí haver, nas universidades, entre os alunos dos cursos de graduação mais de cinquenta por cento de analfabetos funcionais - e os índices não devem ser muito diferentes entre os de doutorado e os de mestrado, e tampouco entre os professores.

Há dados, obtidos em provas internacionais de matemática e de leitura, nos quais os alunos brasileiros se destacam como os piores dentre os alunos de todos os país que delas participam, que corroboram está afirmação.

No Brasil é público e notório o descaso aos estudos, e escritores renomados, como Arthur Azevedo e Lima Barreto, reproduziram, em suas obras, tal aspecto da cultura brasileira. E, hoje em dia, suspeito, tal descaso é ainda maior, pois os brasileiros aprenderam a amar a sua ignorância, e a têm como virtude.

Muito se diz que é um traço da cultura brasileira o desprezo dos brasileiros pelos estudos, e de fato é, e ninguém o há de negar; no entanto, também não se pode negar que o Brasil tinha um sistema educacional muito superior ao atual, embora não houvesse o que se convencionou chamar de universalização do ensino, o que por si só não é garantia de louvor, pois se inapropriados os métodos de ensino, como é o caso do Brasil, tanto no sistema público de ensino, como no privado, os alunos nada aprendem e têm a sua inteligência destruída.

No Brasil, dá-se como pessoas cultas, sendo incultas, aquelas que ostentam diplomas, e a incultura delas é vista como sinônimo de elevada cultura, pois, acredita-se, elas, porque diplomadas, têm uma boa formação cultural. E elas, incultas, disseminando a sua incultura, dão inestimáveis contribuições ao empobrecimento cultural brasileiro.

Chamar a atenção para um traço cultural negativo com o objetivo de sustentar a sua perpetuação, e persuadir todos a se resignarem com o atual estado da cultura brasileira, não é um ato nobre; além disso, dá-se a entender que os brasileiros temos, nos resignando à tal fatalidade, valorizá-lo. E não se pode negar que as escolas brasileiras só o reforçam.

E por que o sistema educacional brasileiro é tão ruim? Não é difíl de se saber: A transmissão de conhecimento de professores para os alunos é vista como um processo opressor; não mais se ensina Língua Portuguesa (dá-se aula de linguagem, seja isso o que for); a Literatura Portuguesa não mais faz parte da grade curricular; não se exige dos alunos leituras de livros clássicos, tanto os da Literatura Brasileira quanto os da literatura universal; os alunos não exercitam a memória com problemas de aritmética básica e leituras de livros de História; dentre outras razões, e algumas delas eu as mencionei em linhas acima.

Há décadas, implementou-se, no Brasil, métodos pedagógicos que estão a destruir a Educação brasileira, e neles se insiste. Não há dúvidas que foram implementados, e neles se insiste, para se prejudicar os brasileiros. E não é difícil se conhecer o baixíssimo nível da educação brasileira, pública e privada: para tanto, basta avaliar os livros didáticos.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 10/06/2019
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