Somos professores de ouvidos

O alente de ouvir as palavras, o discernir de falar e ouvir corretamente são indagar quais são os objetivos e ouvir e pensar e falar. Como somos ouvintes desde o ventre materno somos levados todos os dias a sermos escutastes de nossas falas sendo corretas ou incorretas. O discernir de amar educar e também reabastecer as mentes com palavras e vozes distintas sem termos medo do que falamos e sim vontades de crescimento real e reto. O amor pela atividade de professor de ouvidos cabe a todos nós pais e mães, filhos e filhas, netos e netas, avós e avôs enfim um enxame de pessoas que buscam o conhecimento pela palavra falada ou escrita e de realizar cada momento intrapessoal que nos surge ao universo do conhecimento mundial. Todos nós somos professores de algo como o saber falar, escutar, ouvir e admitir em nossas relações sociais e humanas sempre como um presságio particular. E de somente corajosos corações que buscam o viver correto é que vivem como professores sejam de faculdades, escola, trabalho e professores de uma vida. Ao aprender a escutar com paciência e direcionar somente o correto é amostrar que a verdade de sermos professores e aprendizes de mestre pode ser meio coercitiva, todavia com o coração devotado de paz alcançam-se longas glórias. Somente a vida após a morte que importa, aqui é um mundo sujo e mundano. Porém ao amor pelo ato de ensinar com carisma é para muitos, mas poucos conseguem de verdade alcançar a versatilidade das palavras. E de ser mestres no que fazemos não tem apreço que se pague. O amor pelo ensinamento é surgir do ocaso de suas verdades inatas. O presente que recebemos ao nascer é a metáfora do nascer, crescemos falando, morremos falando. A perseverança em querer o bem se combater somente os pecados e vencer todo o mal é a saciedade de corpo santo. Os professores são anestesiados muitas vezes para ensinar somente o básico e nada mais, mas esta vertente tem se mudado nos últimos trinta anos aqui em São Paulo e boa parte do Brasil. Somos o país que mais tem analfabetos funcionais de toda a América latina sem contar outros continentes que tem avançado na educação básica e que tem diminuído seus altos índices de analfabetismo tanto básicos como funcionais e de corajosos professores que acordam todos os dias e saem de madrugada para seus serviços muitas vezes pagando salários inconsequentes que podem valer muito mais cada cidadão. O poder de nossos governantes ainda não atingiu o ideal que é ver cem por cento do povo não mais analfabeto e sim alfabetizado com todos os seus direitos de cidadãos e cidadãs que merecem todo o crédito de serem assistidos todos os dias e os nossos representantes sejam nossos olhos em cada lugar do Brasil. O coração do povo brasileiro é lindo, mas temos de lutar por melhores objetivos sociais de lutar pelo nosso horizonte: ordem e progresso. O amor pelo Brasil não termina, somos seres de faces desafiantes. O amor pelo nosso povo irá nos guiar.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 12/09/2019
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