GATUNOS PARAGUAIOS

Romeu Prisco

Na última 4ª. feira, 15.05.2013, entre 22:00 e 24:00 horas, no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, conhecido por Pacaembu, situado na cidade de São Paulo, o cidadão paraguaio Carlos Amarilla, armado de um apito, auxiliado por dois capangas, Rodney Aquino e Carlos Cáceres, também paraguaios e armados de bastões providos de tecido quadriculado, praticaram, perante 37.000 testemunhas, audacioso assalto contra a equipe de futebol do Sport Club Corinthians Paulista.

Com ímpeto característico dos mais perigosos meliantes, os três gatunos paraguaios roubaram escandalosamente a vítima, que ainda foi agredida com cartão amarelo, dela subtraindo dois gols legítimos e duas penalidades máximas indiscutíveis. Numa das penalidades, o jogador adversário, numa manobra clara e voluntaria, típica de basquetebol, realizou com a mão uma "roubada de bola", lance terminantemente proibido em jogos de futebol, porém ignorado pelos larapios.

Após o término da ação criminosa, os indigitados gatunos não puderam ser presos em flagrante pela polícia local, porque gozam de imunidade diplomático-esportiva. Consta que a Conmebol, entidade promotora do evento, aguarda o recebimento do boletim de ocorrência, a fim de colocar o chefe da pequena quadrilha na "geladeira". Equivale dizer: não mais será designado, durante bom tempo, para praticar outros assaltos.

Isso é pouco, muito pouco. Se a Conmebol fosse séria e seus dirigentes tivessem vergonha na cara, da mesma forma que, anteriormente, aplicaram rigorosa punição ao Corinthians, diante de infração cometida por torcedores, inclusive com a cobrança de elevada multa financeira, agora, sem pestanejar, deveriam indenizar a vítima para ressarcimento de danos morais e materiais. No mínimo, algo equivalente à totalidade dos salários do elenco e da comissão de futebol do SCCP, até o encerramento da competição "Libertadores".

Quanto à diretoria do Corinthians, a exemplo da dura e elogiável resposta que deu à FIFA, pela ameça de retirada da abertura da próxima Copa do Mundo de Futebol, da capital paulista, espera-se que reaja ainda mais energicamente perante a Conmebol, sem vacilação. Para ser o que é, o Corinthians nunca precisou de ninguém, muito menos de falsos "hermanos" sul-americanos, que só entendem português quando lhes convém.

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