O Caminho e o Aprendizado

O momento nos convida a mais uma reflexão e dar uma continuidade a série ‘ Vilões da Bíblia ‘ e a subcategoria ‘ rebeldes israelitas ‘, falando da figura de Aitofel. Na quinta coluna irei comentar acerca do caminho e o aprendizado.

Caminhar pode nos apontar uma forma de aprendizado quer nos desertos simbólicos da bíblia ou nos desertos reais da vida cotidiana, pois o pior tentador é a solidão. Parece que o sábio Aitofel reflete essa sabedoria extraída após uma longa caminhada e o escritor David Foster Wallace também prefere a caminhada com o jornalista David Lipsky durante um longo período.

Assim o sábio Aitofel buscar extrair todas as formas incríveis de aprendizado como um roteiro que precisa ser seguido, aprender e adquirir requer um dedicado tempo e atento conjunto de leituras em papiros particulares numa montanha ou numa casa.

Mediante a caminhada, o escritor David Foster Wallace revela todos motivos de seu aprendizado e sua clássica solidão, como escritor , ele adquire uma enorme sabedoria , porém Lipsky tarda a compreender uma dimensão possível do escrever como um status de vida.

Ironicamente o escritor David Foster Wallace compreende um conjunto de dimensões que abrange sua realidade doméstica ou uma esquizofrenia particular. Nesse caso, Aitofel e David Foster Wallace buscam um mecanismo para aprender e escrever num perfeito construto a partir da solidão e do puro silêncio.

Naturalmente , ambos sábios atingem o alvo definido exatamente é um sombrio direcionar a flecha a um alvo não muito visível e nada religioso ou tradicional como a sociedade judaica desejava em sua época áurea ou como o escritor norte-americano David Foster Wallace diante da sociedade norte-americana sedenta por entretenimento.

Honoravelmente David Foster Wallace se apropria das distintas realidades existentes numa pura diversidade ou um amplo jogo de distintos espelhos borgeanos, Aitofel parece que é preciso ficar em silêncio quase estóico, mas um tanto semelhante numa realidade advinda de uma sociedade judaica num fase de sucesso.

O sábio Aitofel reler sua própria realidade conectada ao sombrio valor de sua perspectiva advinda do saber e querer ou simplesmente se silenciar diante do sucesso social de ascender a posição de sábio, numa sociedade em que se valorizar a figura falante do profeta.

E exatamente como Wallace resolveu encarar o problema do excesso de informação simultânea na prosa mais veloz e onívora que você já leu (já se disse que não foi à toa que ele encontrou seu público especialmente na geração pós-internet), ele também precisou resolver um outro, digamos, probleminha do nosso mundo cínico, inteligente, letrado e sofisticado: Por que a gente precisa falar coisas como “humano”, três parágrafos atrás, entre aspas? Por que a gente deixou uma parcela tão imensamente importante do projeto de entender a nossa vida e a vida dos outros para algo tão barato como a literatura de autoajuda? O que foi que deu errado? Esse não era o grande papel da grande literatura?

Onde foi que a ironia elegante do modernismo se transformou na ironia comercializada/institucionalizada e cool dos anos 80? O escritor David Foster Wallace dar uma resposta sombria mediante a construção da obra-prima Graça Infinita como uma realidade exata.

Aprender para David Foster Wallace e para Aitofel é tentar sair dos problemas frívolos da família no mundo antigo, e do mundo virtual tão presente em nosso cotidiano sombrios preso a visibilidade de imagens

televisivas e computadorizadas.

Poderia dizer que o mundo virtual também pode ser um enorme problema para péssimos usuários e os problemas familiares demonstram quão provincianos nós podemos ser no processo tão longo do aprender que a solidão e o silêncio lhe podem ampliar seu repertório singular.

Realmente o escritor David Foster Wallace buscar também criar um novo formato de busca em sua obra-prima Piada Infinita, uma forma exata de enciclopédia decifrável para um mundo cheio de muitas referências cruzadas.

E o sábio Aitofel também dá uma forma de sabedoria ao povo de Israel em seu sucesso singular com uma dinastia definida, o silêncio dele indica que existe uma necessidade de dimensionar esse exato sucesso como forma da polifonia da vida.

Nunca o saber esteve somente preso a palavra, e ironicamente o silêncio se dedicou a literalmente ao espaço sombrio do falar e viver. O escritor David Foster Wallace condiciona o saber ao escrever como uma partitura restrita a um só instrumento.

David Foster Wallace e Aitofel trabalham com o silêncio de suas observações adequadas ao seu tempo, talvez fosse uma pequenina ironia shakespeariana apropriada ao saber extraído do silêncio comum a todos os homens.

Ironicamente um deserto precisa ser definido como uma realidade exata, mas ambos procuram estar na solidão da vida palaciana e dos grandes centros urbanos do mundo , seriam formas de deserto tão simbólico como formas ambíguas de vida.

Zelosamente o saber para ambos se trata de um mero oásis no meio dos desertos em que estão com o status de escritor e de sábio em sociedades avançadas em estruturas econômicas e culturais, esse deserto silente norteia suas vidas como pessoas importantes.

Analisando sistematicamente os dois o sábio e o escritor constroem uma concepção bem polifônica e sonora de seus mundos, parecem provincianos mas são bem atuais em seu típico pensar, tal escrita e silêncio se conecta na extração do saber.

David Foster Wallace em sua obra-prima Graça Infinita amplia seus pensamentos onde ele assume ser a 'voz' de sua geração, como um formato diferente de saber. Aitofel também recria e procura ser uma 'voz' da sua geração e um novo olhar sobre a sabedoria.

O sábio Aitofel dimensiona a sabedoria como uma forma oracular, e o escritor David Foster Wallace refaz a forma de ler um romance mediante a concepção de Graça Infinita como um desafio da compreensão do mundo, sem a presença do Islã e do Paganismo. Bom, prezado leitor assista o filme o 'Fim da Turnê' e o ensaio 'Isso é água' escrito pelo jovem escritor David Foster Wallace.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 22/09/2018
Reeditado em 22/09/2018
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