A morte da Literatura

E tudo o que se vai deixa algo bom para se lembrar, um poeta deixa suas palavras, um cantor suas músicas, um artista suas obras e a LITERATURA suas memórias, de certa forma a Literatura faleceu junto com o tempo, a valorização que se tinha pelos livros e a escrita, foi esquecida da mesma forma que aconteceu com os tropeiros, os boticários, agora tudo não se passa de boas e distantes lembranças.

É muito triste aceitar e compreender que isso aconteceu, os livros foram trocados por redes sociais, celulares, se tornaram tristes acumuladores de poeira, não mais levarão as pessoas a lugares impossíveis através da imaginação, felizes aqueles que tem recordações de livros lidos, de histórias favoritas.

Às vezes penso se ainda existissem os anjos da Literatura, será que hoje em dia seria diferente?Talvez exista algum lugar no mundo em que toda esses anjos estejam preservados, vários autores, obras esplêndidas, e um grande apreço pela literatura.

Tudo se tornou abatido em pleno século XXI no qual as pessoas deveriam ter um maior valor, maior uso desses meios que antigamente eram tão escassos e difíceis de encontrar.

Como era difícil escrever uma carta, as pessoas usavam penas, maquina de escrever, uma carta demorava dias para chegar ao seu destino, valorizado era o carteiro de levava as palavras e sentimentos das pessoas para todos os cantos, hoje tudo não se passa de uma simples mensagem digitada que é enviada através de internet, até mesmo o carteiro deixou de existir, foi esquecido, “O esquecimento é inevitável...”, sinto como se a cada livro esquecido, cada poema nunca recitado, fosse arrancada de mim uma parte do meu coração, da minha asa, sou um anjo em formação, apaixonada por literatura, a arte de pensar (pois é isto que é pensar: brincar com palavras,como se brinca com peteca,bolinhas de gude, quebra-cabeças...) já diria Rubem Alves.

Mundinho de Literatura
Enviado por Mundinho de Literatura em 16/11/2018
Reeditado em 16/11/2018
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