HIPÁTIA DE ALEXANDRIA

Hipátia de Alexandria foi uma matemática e filósofa neoplatônica, nascida aproximadamente em 355 e assassinada em 415.

O fato de Hipátia ser uma filósofa pagã foi tido como um, dos fatores que contribuíram para o seu assassinato. Outros historiadores acreditaram que ela foi assassinada por razões políticas.

Hipátia foi criada em um ambiente de filosofia, por onde buscava forte paixão pela busca de respostas para o desconhecido, a exemplo de seu pai, Téon, um renomado filósofo.

Submetia-se a uma rigorosa disciplina física, para atingir o ideal helênico de ter a mente sã em um corpo são. Hipátia completou sua educação na Academia Neoplatônica.

Ocupou a cadeira que fora de Plotino. Aos 30 anos já era diretora da Academia, sendo muitas as obras que escreveu nesse período.

Ficou famosa por ser uma grande solucionadora de problemas. Matemáticos confusos, com algum problema em especial, escreviam-lhe pedindo uma solução. E ela raramente os desapontava. Obcecada pelo processo de demonstração lógica, quando lhe perguntavam por que jamais se casara, respondia que já era casada com a verdade.

De acordo com o relato de Sócrates, o Escolástico, numa tarde de março de 415, quando regressava do Museu, Hipátia foi atacada em plena rua, por uma turba de cristãos enfurecidos. Ela foi arrastada pelas ruas da cidade até uma igreja, onde foi cruelmente torturada até a morte. Depois de morta, o corpo foi lançado a uma fogueira.

Há controvérsia entre os historiadores sobre a história de Hipátia.

[Wikipédia]

Hoje, em pleno século XXI, é notório o poder que as igrejas e governos exercem sobre pessoas revolucionárias, que lutam contra a injustiça social, e preconceitos. É possível observar a coerência entre os fatos históricos da antiguidade e os caos que enfrentamos na época atual.

Filosofia é um bem concreto que deixamos as gerações futuras. O homem morre. A filosofia fica.

Não diferente da antiguidade, os filósofos da época atual sofrem opressões e muitas vezes são assassinados enquanto buscam através de manifestações, respostas para suas perguntas jamais respondidas.

Não existe equilíbrio entre o pensamento filosófico Universal, regime de governos, e doutrinas religiosas. Indiferenças geram discórdias e guerras, levando a Humanidade à desconfiança e a desesperança.

O fator importante sobre o assunto em pauta é o crescimento populacional.

Na antiguidade o homem lutava até a morte para agraciar um vencedor, que glorioso era aplaudido por uma pequena plateia cruel, não espiritualizada.

Na época atual podemos observar mais espiritualismo entre os homens. Embora tenha aumentado à violência, isso se deu em questão do crescimento populacional.

A evolução Humana procede-se de maneira natural, imortalizando ideias filosóficas através da escrita e prática do material documentado, e essa prática se dá sempre às novas gerações.

Nos dias de hoje o que observamos não são ações dos irracionais, que defendem o seu espaço e alimentação levando o inimigo à morte. O homem torna-se um morto vivo pelo fato da não admiração pelo que ele é e faz, tendo suas ideias ignoradas por aqueles cujo dever seria integrá-lo a sociedade beneficente.

Concluindo, o homem deixou de utilizar-se da força física para matar; e adaptou-se num sistema hipócrita, utilizando-se do poder de fogo – dinheiro – para condenar, ignorar, e exonerar da sociedade, aquele que pratica o bem segundo a sua espiritualidade. Espiritualista: (Tudo o que está ligado entre o corpo, a mente, e o espírito).

Branca Tirollo

Presidente/ALB/Piracicaba/SP

Membro do Conselho Superior ALB/SP

limaodoce
Enviado por limaodoce em 02/04/2014
Reeditado em 02/04/2014
Código do texto: T4753057
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.