Movimento Sindical
Volto ao passado e tento rever a história do movimento sindical brasileiro, lembro-me das grandes lutas classistas quando da criação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central Geral dos Trabalhadores (CGT) que pouco a pouco se transformaram, diluindo-se nos grandes partidos políticos. Não houve, entre as duas centrais, vencedor nem vencido, o Muro de Berlim desmoronou e a Guerra Fria teve fim enfraquecendo quase todos os regimes ditatoriais.
O Socialismo, esse coitado, quase desapareceu, o Capitalismo eu não sei se morreu ou sobreviveu, sei que o imperialismo sofreu grande revés, o mundo latino e alguns países do leste do Leste Europeu puderam respirar mais livremente. Lideranças sindicais se equivocaram ao tentar governar nações sem a preocupação de jogar o povo no abismo ( não foi o caso do Brasil).
As centrais sindicais brasileiras ninguém sabe mais qual o seu papel no seio dos trabalhadores e dos sindicatos nem se fala mais. Sabe-se que essas agremiações existem, mas não para o enfrentamento entre capital e trabalho, passaram a se preocupar mais com as conquistas sociais – o que é plausível – pois num país de tantas injustiças tenta-se através de propostas ditas coerentes uma vida melhor para todos.
Demandas por melhores salários – o que atinge a grande massa do povo brasileiro – precisam retornar à pauta de negociação entre patrão e empregado, pois, a negociação é livre entre as partes, não precisa da intermediação de governo fixando Salário Mínimo Nacional visando ganho real para o trabalhador, precisa, isto sim, de pauta de reivindicações condizentes com a realidade das empresas.
As lideranças sindicais devem ter consciência de que central sindical não pode substituir partidos políticos, precisa cumprir o papel para o qual foi criada.
Obs.: Raimundo João Cardoso foi Diretor de Comunicaões do Sindicato dos Securitários do Rio de Janeiro na década de 1980.
Volto ao passado e tento rever a história do movimento sindical brasileiro, lembro-me das grandes lutas classistas quando da criação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central Geral dos Trabalhadores (CGT) que pouco a pouco se transformaram, diluindo-se nos grandes partidos políticos. Não houve, entre as duas centrais, vencedor nem vencido, o Muro de Berlim desmoronou e a Guerra Fria teve fim enfraquecendo quase todos os regimes ditatoriais.
O Socialismo, esse coitado, quase desapareceu, o Capitalismo eu não sei se morreu ou sobreviveu, sei que o imperialismo sofreu grande revés, o mundo latino e alguns países do leste do Leste Europeu puderam respirar mais livremente. Lideranças sindicais se equivocaram ao tentar governar nações sem a preocupação de jogar o povo no abismo ( não foi o caso do Brasil).
As centrais sindicais brasileiras ninguém sabe mais qual o seu papel no seio dos trabalhadores e dos sindicatos nem se fala mais. Sabe-se que essas agremiações existem, mas não para o enfrentamento entre capital e trabalho, passaram a se preocupar mais com as conquistas sociais – o que é plausível – pois num país de tantas injustiças tenta-se através de propostas ditas coerentes uma vida melhor para todos.
Demandas por melhores salários – o que atinge a grande massa do povo brasileiro – precisam retornar à pauta de negociação entre patrão e empregado, pois, a negociação é livre entre as partes, não precisa da intermediação de governo fixando Salário Mínimo Nacional visando ganho real para o trabalhador, precisa, isto sim, de pauta de reivindicações condizentes com a realidade das empresas.
As lideranças sindicais devem ter consciência de que central sindical não pode substituir partidos políticos, precisa cumprir o papel para o qual foi criada.
Obs.: Raimundo João Cardoso foi Diretor de Comunicaões do Sindicato dos Securitários do Rio de Janeiro na década de 1980.