O governo ridículo e predatório de Chavez - estatização do engarrafamento de água mineral...

O governo ridículo e predatório de Chavez - estatização do engarrafamento de água mineral...

Chavez anuncia em tom ameaçador que vai estatizar o setor de engarrafamento de água mineral, da Venezuela. A pergunta é: o que governo tem há ver com produção de água mineral? Quem volta a atenção para o engarrafamento de água, logo se encafifa com o engarrafamento de refrigerantes e bebidas em geral, certo?

A explicação para o avanço do governo chavista sobre o setor em questão se torna bem mais patética do que parece na medida em que ele denuncia que já não há muita folga para a tomada de assalto do setor produtivo venezuelano pelo governo chavista, que começou pelo setor bancário, avançou para o setor de imprensa e, depois foi engolindo tudo, inclusive a estratégica indústria de transformação de cerais e produção de cimento.

Com Chavez e sua quadrilha, a coisa é sempre assim: ataca um setor, arranca dele os recursos financeiros que pode, desvia para as contas de parentes e amigos e cobre deficits governamentais com o que sobrar, joga o setor assaltado às moscas e passa para o setor seguinte.

Ou seja, é um governo de natureza predatória - e que, por isto mesmo, se destina à destruição do que encontra pela frente, em vez de erigir algo em benefício do país, pois está calcado num simples objetivo, escondido atrás do discurso estúpido e espalhafatoso, isto é, a apuração de recursos financeiros para o enriquecimento rápido e ilícito.

Tempos atrás, pesquisas indicavam que o governo chavista tinha dizimado cerca de 50% por cento da outrora orgulhosa Venezuela. A quantas anda isto agora?

Espera-se que Chavez se recupere o mais breve possível da doença que lhe dá a deixa para suas escapadelas para Cuba - a ilha governado pela gerontocracia ditatorial dos Castro, para que permaneça em solo venezuelano e, mais cedo ou mais tarde, responda a seu povo por tudo quanto praticou de ilegalidade e rapina em sua passagem pelo governo...

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Enquanto isto, no Brasil, o BNDS deixa, na prática de ser um banco de fomento financeiro - já que perdeu o controle sobre os seus ativos financeiros, isto é, empréstimos ao setor privado, e passa a ser um guichê de promoção e financiamento dos apaniguados do governo, com contínuos aportes de recursos saídos diretos do caixa do tesouro do governo federal.

Basta que gente do porte de Eike Batista estalar os dedos, que uma montanha de dinheiro público cai na conta, para financiar mais uma grande jogada onde ele (e muita gente boa, dentro do governo) ganha uma fortuna sem produzir nada...