ABUTRES DA POLÍTICA


ELES SÃO ASSIM:

 

 

Duas caras. Oram riem, por outras gargalham e muitas vezes sacolejam a verborréia da bajulação desmedida, vomitando fidelidade inexistente ao dono da bola da vez. São tão ignóbeis que parecem víboras rastejando aos pés do domador.Este,  de nariz em pé, sentindo-se senhor de tudo e de todos, joga ao chão o vil metal precioso.

Gananciosos, os abutres – mesmo não sendo serpentes – perdem suas características e se metamorfoseiam para dar o bote em suas presas ávidas do poder e de posse dele se corrompem. Dissimulam fidelidade, honestidade, decência. É assim que os abutres têm vida longeva, e permanecem no cativeiro da corrupção. Sem pudor, não se inibem por suas caudas curtas nem por sua cabeça pelada. Ao contrário, tomam isso como amuleto para galgarem levantar de bico arrebitado o prêmio pela compra e venda da consciência alheia.

Os ABUTRES da política, ontem e hoje – não são ideológicos, muito menos partidários. São camaleões que tomam a cor, o símbolo ou o cifrão do PODER. Não importa o “P” por onde comece ou termine. Bastam as casas numéricas de mais de milhões advindos - claro- dos cofres públicos. Os ABUTRES são vias de mão dupla: o corruptor e o corrompido. É assim que abutre vira serpente e serpente camaleão... Na política em CAMAÇARI.

Mas não somente aqui!

 

 

Maria Luiza D Errico Nieto
Enviado por Maria Luiza D Errico Nieto em 15/07/2012
Reeditado em 15/08/2023
Código do texto: T3778496
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