A UTOPIA SOBRE A IMAGEM DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

A UTOPIA SOBRE A IMAGEM DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Um dos fatores que mais marcou neste quadro estampado na tela de pintura pelo fato do grito de independência, independente de ser esta imagem encomendada pelo apelo de isenção ou morte levantada pelo nosso primórdio imperador filho de soberanos portugueses, e nascido no Brasil, como forma de abdicação, no que pela criação do Pintor Italiano Pedro Américo, ligada ao fato ou não deste acontecimento ser uma forma de representar simbolicamente este acontecimento. É que consta nela a imagem altaneira do nosso primeiro genuíno imperador Pedro I, um absolutista do segundo reinado, nosso primeiro líder máximo ao que inventaram fora dos domínios lusitanos, a exercer monopólio, após este suposto condicionamento de emancipação, sobre a qual se ergueu um grito sob uma afiada imagem sensacionalista. Será que Dom Pedro I, fazia parte desta encomenda, pelo fato de, esta obra ser criada a mais de 50 anos após sua morte, e seus parentes próximos pertencerem e estas linhagens, ainda sim permaneciam no poder. Mas que seus descendentes ainda herdavam este domínios como uma forte regra de reinado sobre estas terras.

E que interesse havia pra que ele protagonizasse como a principal figura neste suposto acontecimento, já que nem em vida ele estava, e que ninguém promulgou neste acontecimento a investigação simultânea, ficando estes fatos as características dos fantasmas que insinuavam algo como por questões de aquele ou do aquilo ser o mentor histórico destes fatos?

Mas ainda sim como explicar a presença de Dom Pedro I, figura heroica ilustradamente, se ao caso não encontramos provas que foi através dele que se consolidou com este acontecido, já que a partir daí se criou até um feriado comemorativo.

No que o Brasil formalizou algumas estruturas, através de transações que mediante dos portugueses, por quem também participavam desta manobra os ingleses, nas aceitações em troca de sua escolta da esquadra britânica, a acompanhar a corte como na vinda corrida para o Brasil, e como muito tempo depois o acompanhamento de volta a Portugal, como de direito por reerguer seu império as condições de negociações somente com estes que lhe deram amparo. E muitos historiadores afirmam que desde a vinda da família real e toda a sua corte foragida para o Brasil, com toda a sua estrutura administrativa, se deu o início do processo de independência deste certame, no que ainda sim não é justificável devido este país, ainda permanecer sobre os domínios totais dos portugueses, que comandavam os âmbitos políticos, culturais e econômicos que eram de todo o seu controle de direito, no que a sua colonização ainda fazia valer. E se o Brasil se tornou mesmo independente, como é que se falou de independência, com o Brasil sendo governado por um português filho daquele que foi absoluto sobre esta colônia, ao qual se deu continuidade até uma das últimas desta dinastia que foi a da Princesa Isabel, então sucessora e filha do então último Imperador do Brasil, Dom Pedro II.

No que aí não fica uma grande incógnita?

E que interesse havia nisto, ludibriar a opinião do povo, confortar seus oposicionistas, agradar os dois lados de direita e de esquerda, que talvez nada sabiam das manobras que conduziam este país, já que os nossos alguns governantes se sujeitavam as qualquer transações comprobatórias de peculatos, ao qual ocupavam como regime de aceitação, sobre a forma do povo nada saber, de transparência em respeito os rumos que tomavam por se seguir com esta condição. Pois sempre permanece um ar de receio sobre a reação do povo quanto as transformações políticas abrangentes que constantemente ocorre ou ocorriam por este país.

Por isso sempre se criou fantoches, ou marionetes, através de imagens, reflexões, divertimentos, acionamentos para conter com as contradições de ideais políticos, econômicos e sociais que intervém com os ideais de autonomia.

E será que a idéia desta obra foi em função disto; Pelo que fica uma resposta sem pronunciamento. Ou mesmo se esta imagem foi para demonstrar o predomínio que Portugal exercia sobre o Brasil, numa forma demonstrativa oferecida por alguém que apoiava estes fatores.

Tanto apoiava como apostava, que este regime imperial lhe desse a continuidade, ao proveito que ele tirava como de desfrute de um partido ao qual lhe garantia vários privilégios.

E pra enxertar com estes assuntos sobre a independência do Brasil, este país só se tornou independente mesmo, a partir da implantação do estado novo imposto pelo então ex-presidente da República do Brasil, Getúlio Vargas na revolução de 1930, que governou por dois longos mandatos, procurando acabar com o domínio das oligarquias e de poderes ocultos sobre este país, nacionalizando estatais, e criando órgãos públicos de amparo e suporte ao trabalhador, e ao próprio brasileiro.

E acabou com a desigual política café com leite que era uma alavanca forte deste sistema de predomínio, e de revezamento mineiro e paulista prioritariamente voltados a estes empenhos, a servir de interesses internos de conchavos, no que aniquilou com as forças que fortaleciam com esta nação, dando ênfase as manobras representativas que enfraqueciam com o poder deste país, colocando por um certo modo, uma porção possível de personalidade cultural, política e social, aos níveis necessários que embrulhavam os nossos sistemas como órgãos de monopólios das classes que a predominavam acima dos rumos dos acontecimentos.

Esta política dita café com leite, de antes do estado novo, alfabetizava o brasileiro através das ferramentas de proletariado, explorava os camponeses com trabalhos exaustivos exercidos até a morte, e sem remunerações das horas extras, pelo que não havia remunerações das horas extras e nem horário de trabalho estipulados, no que de uma forma generalizada prosseguia com a então dada como extinta escravidão, beneficiando somente uma pequena população mais abastada, que mantinha estas rédeas de hierarquia, para que a nação servisse de serviçal aos supostos interesses estrangeiros e indicados como mandos emergentes.

No que a partir do estado novo, esta forma de governo obteve uma brusca mudança que a partir daí, o país tomou inéditos e inovadores rumos, numa questão de pra se ter uma verdadeira nação, tem que se obter, uma certa autonomia como na política, economia, sociedade e na cultura obviamente.

E não acatando, e obedecendo ordens imperialistas como de políticas estabelecidas antes deste parâmetros da república nova.

No que com isso, o Brasil tomou as rédeas e seguiu por longo tempo sem influências estrangeiras, no que fez com que, esta nação sentisse algum gostinho de cidadania e democracia como nunca houve antes, que de uma forma demográfica dentro das condições daquela época, construísse muita coisa em benefício da evolução desta nação.

No que fica a incógnita dos governos anteriores como nos três reinados que se sucedeu a este caso, e logo depois pelo seguimento da implantada república, que pelo fator deste hipotético acontecimento, como sendo provocado por líderes absolutistas, que deram seguimentos a continuadas dinastias Orleãns e Braganças.

Ao qual que, entregavam todo o mandatário em função da coroa Portuguesa, que sempre foi conhecida como descobridora destas terras, e depois colonizadora, seguido de domínio provinciano, a entrelaçar estas integrações, e como de embargo das disputas europeias, que neste certame serviu de refúgio a nação que nos popularizou parcialmente, para que não fosse destituída das ameaças e pressões impostas pelas nações mais poderosas do velho mundo, umas que se diziam amigas, e outras que se passavam por piores inimigas.

No que esta frase de independência do Brasil fica muitas dúvidas, em que desde a colônia, este país foi passando de mão em mão, sobre líderes das mesmas linhas hereditárias lusitanas, sobre que entregamos as nossas ordens a estes, como uma forma de esta procedência ficasse como uma via aberta, no que este país seguiu numa utópica autonomia através dos mandos e desmandos da corte portuguesa, que persistia sob suas negociatas pela existência de sua dinastia ou de domínios de nações futuras, estas que remediavam e remediam todas as recomendações que conduzem os rumos, a sua forma de domínio e manipulação.

No que nos coloca na balança, se este país realmente é independente mesmo, que caminha sozinho no perímetro político mundial, ou nos arrastamos as custas dos amparos das nações mais poderosas que imperializam o mundo, por questões de domínio, explorações e aproveitamentos sobre as nações menos favorecidas ou pobres, que ficam fora dos contextos de negociações ou transações em níveis mundiais.

Por desenvolvimentos e evoluções construtivas por onde aplica as normas obrigatórias de obedecer aos que se põe como nação mais forte.

E este grito de independência ou morte ao qual afirmam que foi gritado naquele momento de decisão, fica sobre a incógnita, em respeito daquilo de que sempre usaram pra esconder aquilo que nunca se sucedeu, que é a sua real independência, que faz com que este país haja sem a orientação de países mais poderosos, que fazem com que nós sejamos submissos a participações que dão um aspecto de autoridade pra seguir sem a escora daquele que conduz como seu protetor.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 08/04/2015
Reeditado em 16/05/2018
Código do texto: T5199020
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