Defender a lei e a polícia virou motivo de censura por parte dos julgadores supremos da mídia e das redes sociais.

O país está sendo invertido, e as pessoas se encolhem passivamente por medo: o professor é o culpado porque o aluno não aprendeu; a sociedade é a culpada por existir bandido; o bandido é celebridade e a polícia(Civil, do Rio) tira selfies com o fora-da-lei; policiais são mortos pelos bandidos e as chamadas “forças vivas da Nação” não dão um pio, não lotam os cemitérios com homenagens; crianças são submetidas a arteiros a pretexto de arte; professora ensina aluno como vestir preservativo com a boca; o racismo está intrínseco em tudo que faz distinção da pessoa pela cor da pele; tentam nos convencer que anormalidades são normais e patrulham quem não concordar. Com isso, o país afunda em uma crise moral em que se consegue enfraquecer a lei, os princípios, a família, o mérito de cada um, graças ao medo imposto pela tirania do politicamente correto.

As pessoas têm medo de serem elas próprias; de contrariarem os modismos, a voz-corrente, o que está sacramentado porque foi publicado na mídia ou é policiado pelas redes sociais. O Big Brother(Irmão mais Velho) de Orwell saiu de 1984 e se mudou nos tempos de agora. O indivíduo está perdendo a identidade, passa a ser apenas um na manada. Não precisa ter o trabalho de apreender, de compreender, para decidir. Já decidiram por ele e basta seguir a manada para não ser pressionado, incomodado, policiado, julgado, sentenciado e executado pela voz corrente, essa força opressora que não tem sequer nome para impedir que seus oprimidos saibam contra quem teriam que se defender.

(A. G.)

Gary Burton
Enviado por Gary Burton em 14/12/2017
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