CONFRONTO

Intervenção federal no Rio de Janeiro. Vamos partir para o confronto ou será apenas mais uma ocupação de fachada para a mídia vender notícias, enganar os ingênuos e repetir a mesmice de sempre ?
A bandidagem no Estado do RJ opera com armamento pesado e ataca a população sem dó e sem piedade, mata sorrindo, sejam inimigos, concorrentes, policiais ou inocentes. Vamos enfrentá-los como ? Com rosas, beijinhos e abraços ? Não é essa a linguagem que eles conhecem. Não é dessa forma que a banda toca !
Já passou da hora de um enfrentamento sério e definitivo, caso contrário as FFAA perderão o respeito definitivamente e as pessoas de bem terão que sair, enxotadas, da cidade e do estado do RJ. As autoridades, que são raras, ficarão desmoralizadas e a população estará a bordo de uma nau à deriva, sem rumo e sem destino.
Preocupante ? Muito, mas não se faz “omelete sem quebrar” os ovos. É preciso partir para o confronto, agir da mesma forma. Aplicar o famoso jargão “bateu, levou”. Os famosos amigos dos direitos humanos, ou direitos dos “manos”, não gostarão, o que é natural, pois vivem disto, estes não se preocupam com o povo e com a escravidão da periferia nas mãos da bandidagem (traficantes, milicianos) e das falsas autoridades que negam os mínimos direitos sociais básicos ao povão dos morros e das comunidades.
Não podemos repetir a brincadeira da invasão do complexo do Alemão em 2010, quando o processo foi “anunciado” dias antes para que a bandidagem mudasse de endereço. No dia fatal o que vimos foi uma debandada geral, bandidos fugiam como baratas saindo de um bueiro desinsetizado.
Mas ninguém foi preso ! Por que será ? No final foi um grande fiasco ! A população foi, mais uma vez, ludibriada e hoje (2018) o Morro do Alemão está de novo nas mãos dos criminosos.
Sete medidas drásticas devem ocorrer simultaneamente a intervenção : 1) partir para o confronto (inevitável); 2) tornar a legislação penal mais dura, acabar com “benesses”; 3) atualizar o ECA; 4) identificar e confiscar o dinheiro da bandidagem; 5) entrar nas comunidades com fortes políticas públicas; 6) Fechar as fronteiras para que criminosos não “mudem de estado”; 7) identificar e prender os barões do tráfico e das milícias, principalmente políticos.
É a oportunidade de resgatar o Rio de Janeiro. Se não for bem planejado e aplicado, quem sair por último favor apagar as luzes.
LC