Bolsonaro e os inimigos do Brasil

Do Bolsonaro, desde que ele começou a chamar a atenção dos brasileiros para si, destacando-se, nem sempre por boas razões, dizem os inimigos do Brasil cobras e lagartos. Alguns deles, antevendo a popularidade que ele viria a conquistar, bombardearam-lo com os mais rasteiros e desleais ataques. Apresentaram-lo como racista, machista, homofóbico, xenófobo e inimigo dos índios e dos nordestinos e dos pobres, e nazista e fascista, e torturador, sem que tenham dado provas de que ele correspondia ao que dele diziam. Durante a campanha eleitoral do ano passado, intensificaram os ataques contra ele, e associaram-lo com o ressurgimento do nazismo por estas bandas, e denunciaram ações supostamente empreendidas por grupos neonazistas como inspiradas na política por ele promovida, de ódio. E em nenhum momento provaram que ele é o demônio que disseram que ele é. Bolsonaro é eleito presidente, e seguem a dispararem-lhe ataques, agora com mais intensidade e ferocidade. Ainda em 2018, além de dizerem que ele simulou o ataque à faca contra si mesmo, devido à decisão dele de, assumindo a presidência, rever o programa Mais Médicos, e vindo o governo cubano a exigir o regresso à Cuba dos médicos cubanos instalados no Brasil, chamaram-no de xenófobo e realçaram o ódio dele pelos pobres. E que provas deram da xenofobia e do ódio dele pelos pobres? E neste ano de 2019, após uma fala, cujo estribilho 'menino veste azul, menina veste rosa' deu o que falar, da ministra Damares, que teve suas palavras distorcidas por jornalistas de esquerda, condenaram a homofobia da ministra e, por extensão, do Bolsonaro e seu governo. E que provas deram de que há homofobia na fala da ministra e no Bolsonaro e seu governo? Não transcorridos muitos dias, uma revista publica uma matéria fazendo da mesma ministra uma sequestradora de uma criança indígena, história esta desmentida pela ministra e por índios. Desta história, apresentaram Bolsonaro e seu governo hostis aos índios. E que provas deram do ódio que o Bolsonaro nutre pelos índios? E por esses dias, concedendo o governo Bolsonaro aos brasileiros o direito ao porte de armas de fogo, berraram aos quatro ventos que tal política prejudicará os pobres, que não têm dinheiro para comprar armas, e as mulheres, pois aumentará a violência dos homens contra elas. E que provas deram de que pobres e mulheres serão prejudicados por tal política? E não foi preciso o curso de muito tempo, vindo o ministro da educação, Ricardo Véléz Rodriguez, a dizer que a universidade não é para todos, mas para uma elite intelectual, que apontaram na fala dele o desejo que ele tem de prejudicar os pobres e favorecer os ricos. E que provas deram de que ele tem tal objetivo? E hoje, após o ministro Sérgio Moro apresentar sua proposta anti-crime, acusaram-lo, sem perda de tempo, de favorecer políticas que prejudicarão os pobres e os negros. E que provas deram de que na proposta do ministro Sérgio Moro contempla-se políticas prejudiciais aos pobres e aos negros?

Durante, e antes, a, da, campanha eleitoral, pintaram Jair Bolsonaro, contra a realidade, de homofóbico, xenófobo, racista, machista, inimigo dos índios, dos nordestinos e dos pobres; e agora, o Bolsonaro não implementando nenhuma política que os permite sustentar o que dele disseram, adulteram a substância de todas as que ele promove de modo a conciliar a que resulta de tal recriação com o espantalho que criminosamente criaram do Bolsonaro com o único objetivo de apresentar dele e de seu governo uma imagem que, de tão deplorável, inspire aos brasileiros repulsa, tão intensa, que os induza a acreditar tratar-se Bolsonaro de um mal para o Brasil, e justifique interferências de organizações nacionais e internacionais a ferirem de morte o governo que ora se inicia. Não podendo atacá-lo com seriedade e honestidade, virtudes das quais são desprovidos, e tendo de sustentar a história fictícia que o põe na condição de um vilão a protagonizar um dos capítulos mais negros da história nacional, senão o mais negro de todos, que antecipa uma era de desgraças, que culminará na conversão do Brasil num inferno, deturpam-lhe toda a política. É infalível: para cada política do governo Bolsonaro, criam, incontinenti, versões adaptadas para corresponder ao espantalho do Bolsonaro, um político, assim o apresentam, racista, machista, homofóbico, xenófobo, inimigo dos pobres, do índios e dos nordestinos. Não têm nenhum compromisso com o Brasil, tampouco com a verdade.