Guerra assimétrica

... e técnica da rotulação inversa.

... e espiral do silêncio.

A guerra assimétrica consiste em, num embate entre dois personagens, na concessão ao uso, por um deles, de todas as armas, inclusive, e especialmente, a da difamação, e na negação ao outro ao uso de todas as armas, inclusive a daquelas que lhe permitem se defender do ataque que seu oponente lhe desfere, e na obrigação de se atacar a si mesmo.

No ano de 2017, os brasileiros vimos o seu uso no episódio que envolveu o banco Santander e o Queermuseum. Os produtores de lixo satanista, pelos anti-cristãos chamados de artistas, usaram de símbolos e objetos de culto cristãos com o propósito de promover a deturpação do significado deles, corrompendo-os, tendo em mente não apenas ofender os cristãos, mas, também, e principalmente, emprestar ao lixo, o qual os anti-cristãos chamam de arte só porque estão exposto num museu, um significado satanista, atacando, assim, diretamente, os símbolos cristãos, fazendo com que as pessoas não mais nutram respeito, e não apenas pelos símbolos e pelos objetos cristãos, muitos deles católicos (para os católicos são objetos de culto as hóstias e imagens sacras), mas pelos valores do cristianismo, reduzindo o poder da Igreja Católica, que, para existir, depende da fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. E aos católicos, feridos em seus valores, em suas crenças, foi negada, até mesmo, o direito de protestaram, não podendo nem mesmo externar a sua indignação, legítima, usando dos meios legais que a própria Carta Magna do país lhes garante. E como inibiram os anti-cristãos os cristãos, em especial os católicos, negando-lhes o direito à expressão? Usando de artifícios reprováveis, argumentos esquivos, simulando seriedade, em defesa de sua motivação inconfessada: a de destruir a Igreja Católica. E os anti-cristãos (esquerdistas e liberais e muitos auto-proclamados representantes da direita nacional) vestiram, nos católicos, camisas-de-força, pois, ao se apresentarem como defensores da liberdade de expressão e das manifestações artísticas, puderam alcunhar os católicos que protestaram contra a exposição de imagens sacras e objetos de culto católicos de modo deturpado como intolerantes, intransigentes, opressores, ignorantes, pessoas que nada entendem de arte, forçando-os, assim, a, de mãos atadas, negado o seu direito de reagir à agressão que lhes desfecharam os anti-cristãos, se silenciarem e adotarem como justas as ofensas que lhes dispararam. E foi assim que, neste episódio, aplicou-se as regras da guerra assimétrica, e, não posso me esquecer, e tampouco deixar de registrar, a técnica da rotulação inversa, pois, agressores, os anti-cristãos se dizem agredidos, e pelos católicos, que, agredidos, foram, pelos anti-cristãos, dados como agressores. E faço um exercício de imaginação: Se os católicos, em exposições de arte, representassem, em estátuas e em pinturas, personagens de outras religiões e ídolos dos socialistas (Fidel Castro, Che Guevara, Paulo Freire, Stalin), em caricaturas, ridicularizando-os, e, se criticados por isso, alegassem que usavam do direito à liberdade de expressão para expor a sua arte, quem, dentre os artistas e os defensores da liberdade de expressão viria em defesa dos católicos? Ninguém. Os católicos sofreriam sob um bombardeio de ofensas. E são tais pessoas as mesmas que adoram invocar Voltaire, parafraseando-o: Posso não concordar com o que uma pessoa diz, mas defendo o direito dela de se expressar. Mentira. Invoca-se Voltaire apenas para emprestar um ar de erudição ao discurso. É só um recurso de oratória. Falei da guerra assimétrica e da técnica da rotulação inversa...

E a espiral do silêncio? Ora, o personagem que, atacado, tem suas mãos atadas (no exemplo que dei aqui, os católicos), não podendo nem se defender, tampouco atacar o seu oponente, sendo rotulado como aquilo que não é, e constrangido a se silenciar, segue a ser atacado pelo seu oponente, e, sem poder reagir, calando-se, enfraquece-se, enfraquece-se, e enfraquece-se, enquanto seu oponente fortalece-se, fortalece-se, e fortalece-se, e assim vai mergulhando na espiral do silêncio, sendo, nela, triturado até nenhuma força lhe restar para esboçar uma reação.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 11/06/2019
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