Donald Trump e a imprensa

Durante a campanha eleitoral americana, a imprensa mundial vendeu ao público a seguinte imagem de Donald Trump: a do maluco, irrealista, machista, xenófobo, belicista, um tipo imprevidente que iria pôr o mundo a arder em chamas, amigo da Rússia, servil a Vladimir Putin, o plutocrata que governa o país eslavo. E eleito Donald Trump presidente, a imprensa mundial previa que ele, ao assumir a presidência dos Estados Unidos, não implementaria as políticas que ele, durante a campanha eleitoral, disse que implementaria, pois, ao assumi-la, o choque de realidade o faria abandonar as suas propostas, que, segundo os anti-Trump, eram irrealistas, fantasiosas, saídas da cabeça de um insensato, imprevidente, frutos da mente de um homem que não tinha experiência na política, de um homem que era apenas um apresentador de um programa de televisão para estúpidos. Contrariando o desejo da imprensa mundial, Donald Trump sustentou todas as suas propostas de campanha, e deu mostras de que as defenderá, e as implementará; depara-se ele, no entanto, com resistência no Congresso americano e na Suprema Corte, daí não conseguir implementar algumas delas, não podendo cumprir as suas propostas, mas nelas insistindo, como é o caso da extinção, ou reformulação, do Obamacare, e o da construção de um muro (na verdade, a continuidade e o reforço de muro já existente) na fronteira dos Estados Unidos com o México. Não é, para as pessoas que acompanham a política internacional, difícil entender porque a imprensa mundial pinta Donald Trump com as cores mais negras: Donald Trump opõe-se aos globalistas e aos islamistas, os quais, controlando as organizações mundiais (ONU, principalmente), pretendem eliminar as soberanias nacionais e submeter todos os povos ao comando único, centralizado, de uma organização mundial, que será autoritária; daí o desejo que eles alimentam de eliminar a soberania americana, para obterem, consequentemente, o controle das forças armadas americanas para fins inconfessados: oprimir todos os povos do mundo.

Escrito em 14 de novembro de 2017.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 14/09/2019
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