O COMUNISMO E A "JUSTIÇA SOCIAL"

     Não só é inexoravelmente impossível aplicar a justiça em casos particulares de mal extremo como também o é em casos coletivos, como quando se fala em justiça social. Há um episódio bíblico que ajuda a trazer luz ao que quero dizer. Quando Jesus estava ceando em Betânia, Maria, irmã de Lázaro, derramou sobre seus pés um perfume de nardo puro que, segundo o texto do Evangelho de João, era muito caro, e enxugou os pés de Jesus com os próprios cabelos. Judas Iscariotes, vendo a cena, perguntou, então, por que aquele perfume caro fora desperdiçado daquele jeito sendo que poderia ser vendido e o dinheiro ter sido revertido aos pobres. Diante dessa fala, Jesus assim respondeu: “Quanto aos pobres, vós sempre os tereis convosco...” (João 12: 8). Há ainda outro texto no Pentateuco que faz paralelo ao que Jesus falou, em Deuteronômio 15: 11 está escrito: “Pois nunca deixará de haver pobre na terra...”. Constatar que a igualdade ou justiça social é uma quimera, uma utopia impossível de ser alcançada não depende do crédito ou descrédito que alguém possa dar ao livro cristão ou da confissão de fé adotada, é algo que pode ser verificado na história da humanidade e nas experiências políticas observadas nos mais variados lugares e tempos. O comunismo falhou, o socialismo falhou, o capitalismo falhou. Não há esperança na monarquia, não há esperança na república, tampouco na democracia.  A busca pelo sistema de governo ideal, no entanto, é irrefreável e irreversível; o mundo aguarda atônito pelo líder e pelo governo que trará a unidade política, econômica e social. Mas a chegada desse esperado messias ainda não é o fim, é apenas o princípio das dores. Mais uma vez a fome e a sede por justiça permanecem e tendem a permanecer insaciadas, mais uma vez os famintos fixam o olhar em um plano escatológico. Como dizia o sábio rei Salomão, “Muitos desejam os favores do governante, mas é do senhor que procede a justiça.” (Provérbios 29: 26).
     Ora, não é uma sociedade que tem ser justa, mas cada sujeito em particular é que o tem de ser. É impossível que uma sociedade tida conceitualmente como um conjunto de cidadãos seja justa sem que cada um de seus componentes também o seja, no entanto, é possível que cidadãos tomados em suas individualidades sejam justos independentemente de a sociedade ser ou não justa, até mesmo porque o atributo de justo ou injusto não cabe a um conceito abstrato como é o termo sociedade, justo ou injusto só cabe como atributo a um individuo tomado em sua individualidade concreta, pois são suas ações e seus sentimentos que vão condicionar o atributo que lhe cabe. Platão explicitava o caráter subjetivo da justiça ao conceituá-la - subjetivo no sentido de pertencimento a um sujeito -, conforme explica Giovanni Reale:
 
     “Eis, portanto, o conceito de justiça ‘segundo a natureza’: ‘Cada um faça aquilo que lhe compete fazer’, os cidadãos e as classes de cidadãos, na Cidade, e as partes da alma, na alma. A justiça só existe exteriormente, nas suas manifestações, quando existir interiormente, na sua raiz, ou seja, na alma.”[1]
 
     A expressão “justiça social” como é usada hoje em dia vem carregada de ideias marxistas, ou seja, diz respeito principalmente ao espectro econômico, ignorando-se puerilmente que, ainda que todos tivessem acesso às riquezas em uma sociedade, mesmo assim ela poderia ser extremamente injusta em outros aspectos. Mas, fazendo essa concessão, admitindo que a justiça social resida em fatores econômicos, dificilmente esse problema será amenizado nos moldes como o problema é posto, onde os ricos são tidos como os injustos e os pobres como os injustiçados. Como alguém pode lutar por justiça social apoiando-se na velha ideia de luta de classes marxista, onde o objetivo não era de maneira alguma alcançar a justiça, mas sim promover uma revolução violenta com o objetivo explícito de moldar uma sociedade onde não existissem classes sociais?
 
     “Ao traçarmos as fases mais gerais do desenvolvimento do proletariado, seguimos de perto a guerra civil mais ou menos oculta no seio da sociedade burguesa vigente até o ponto em que estala abertamente uma revolução e o proletariado estabelece seu domínio pela derrubada violenta da burguesia.”[2] “Os comunistas se recusam a ocultar suas opiniões e seus propósitos. Declaram abertamente que os seus fins só podem ser alcançados pela transformação violenta de toda a ordem social até hoje existente. Que as classes dominantes tremam ante uma revolução comunista!”[3]
 
     Já faz muito tempo que Ludwig Von Mises demonstrou que a arma mais eficaz para se combater a pobreza é atrair fontes de riquezas. Ao invés de apresentar os detentores de riquezas como vilões injustos que devem ser odiados, é sugestivo fazer, antes, o exercício de ir a uma cidade pequena e pouco desenvolvida e perguntar a cada morador se eles não concordariam em ter ali fábricas e empresas para gerar empregos, fomentar a economia e trazer desenvolvimento à cidade onde moram. A própria ideia de ódio ao capitalismo acaba por cimentar a pobreza, quebra a espinha de uma sociedade e a condena à miséria. O que resta é um exército de paraplégicos que espuma pela boca com os olhos esbugalhados murmurando o quanto são injustiçados e o quanto o mundo é injusto. A mesma ideologia que se põe como defensora e promotora da justiça social é a mesma que calcifica as mentes e as condena à miséria não só econômica, mas principalmente intelectual.
 
     “O capitalismo não pôde se desenvolver nas nações atrasadas porque as pessoas não gostavam do capitalismo, e porque lá os empresários estavam expostos a perigos que não existiam no ocidente, onde havia o Estado de Direito. O principal para esses países atrasados, que eram em sua maioria orientais, era mudar radicalmente sua mentalidade, o que pensavam sobre economia. Eles tinham que reconhecer que quanto maior o número de ricos, melhor para os pobres, e que a presença de pessoas ricas é necessária para a abolição da pobreza das massas. Mas essa ideia não entrava na cabeça das pessoas. Quanto mais longe eles ficavam da Europa, menos percebiam que a essência do desenvolvimento capitalista não era o conhecimento tecnológico e os bens de capital, mas a mentalidade que possibilitou a acumulação em larga escala de capital e de bens de capital.”[4]
 
     Mas por que, mesmo com uma refutação tão devastadora como a oferecida por Mises, o comunismo continuou fazendo discípulos e chegou a ocupar um terço de todo o globo terrestre? Por que, mesmo depois de os regimes comunistas acumularem milhões de mortos, o comunismo continua sendo defendido e propagado como uma ideia para salvar o mundo das desigualdades e das injustiças? A resposta é que o comunismo há muito deixou de ser uma ideologia política e se transformou em uma cultura. Há muito o comunismo preteriu a revolução violenta e priorizou a revolução cultural, agindo de forma organizada a nível mundial. Foi esse aspecto que Mises não considerou em seu trabalho, restringindo seus argumentos ao campo econômico sem entrar no campo cultural, algo que a maioria dos liberais costuma repetir ainda hoje, mesmo depois de toda a evolução da doutrina marxista e de a guerra cultural ter ficado tão evidente quanto dois mais dois são quatro. Os próprios comunistas sabem que a economia estatal é impossível, eles sabem muito bem que o máximo que uma economia controlada consegue alcançar é uma economia fascista, nos mesmos moldes do que a China é hoje. Há muito o movimento não acredita mais que alcançará uma sociedade sem classes, tampouco acredita no fim do capitalismo, muito menos em uma economia totalmente estatizada. Mas isso não é de forma alguma uma contradição capaz de enfraquecer o movimento comunista, é apenas mais um aspecto da dialética marxista; o comunismo se amolda a qualquer situação, assim como a água se adequa ao recipiente que a contém. Dessa forma, é possível falar contra o capitalismo e mesmo assim se valer dele, como aconteceu na antiga União Soviética, é possível o comunismo ser ateísta e mesmo assim atuar no campo religioso, como faz por meio da Teologia da Libertação, é possível abraçar causas como a democracia e a igualdade social e mesmo assim promover as mais sanguinárias e assassinas ditaduras, como fez e ainda faz em países onde alcança o poder.
     A raiz de toda a teoria comunista está em Hegel e em sua dialética histórica. Hegel foi um filósofo extraordinário, um verdadeiro gênio, absorveu o que Heráclito dizia sobre a constituição dialética da realidade e foi além: ele demonstrou que a própria mente humana pensa dialeticamente, deslizando sobre superfícies de contrastes e contradições, e, além disso, desenvolveu a ideia de que a história mesma também se desenrola dialeticamente. É por isso que o comunismo dança qualquer música, porque o que importa não é ter coerência, mas sim conquistar o poder real e efetivo. E o poder real e efetivo para o movimento comunista não é outra coisa senão o controle absoluto da história.
     É claro que o marxismo clássico era bem diferente e a plastificação do comunismo até chegar aos moldes atuais percorreu todo o século XX. Depois que as previsões de Karl Marx sobre o proletariado falharam, especialmente depois da Primeira Guerra Mundial, Antonio Gramsci, presidente do Partido Comunista italiano, escreveu o livro Cadernos do Cárcere, onde ele reformulou o princípio marxista que colocava o capitalismo como sustentáculo da pirâmide da civilização ocidental, pirâmide esta que tinha em seu topo a moral judaico-cristã, o direito romano e a filosofia grega, de forma que era o capitalismo que precisaria ruir para que toda a sociedade burguesa viesse a baixo como consequência. Gramsci argumentou que a revolução cultural deveria preceder a tomada de poder e propôs a inversão da pirâmide dantes descrita, invertendo os polos de infraestrutura e superestrutura, ou seja, era a cultura ocidental que deveria ser a atacada e corroída para que, como consequência, o capitalismo ruísse e fossem abertas as portas para a implantação do comunismo. A base da pirâmide social não deveria mais ser tratada pelos revolucionários como sendo o sistema econômico capitalista, mas sim os valores culturais e civilizacionais do Ocidente, estes sim é que deveriam ser pacientemente minados.
     Mais tarde, o idealizador da Escola de Frankfurt, György Lukács, recompôs a classe proletária, não mais com os trabalhadores fabris — estes estavam contentes e felizes sob o capitalismo —, mas com outros grupos que de alguma forma apresentavam algum inconformismo dentro da sociedade, como as mulheres, os gays e os negros, levando para as hordas revolucionárias todos os movimentos fomentadores de divisão social, apropriando-se do movimento feminista, do movimento gay e do movimento racial. Foram alistados nas falanges revolucionárias também os que sofriam rejeição pela sociedade: prostitutas, bandidos, drogados, marginais e assim por diante. Tudo que pudesse minar a moral, a cultura, os valores e as tradições da civilização ocidental passou a ser considerado útil ao movimento comunista e ferrenhamente defendido. É claro que tais “utilidades culturais” passaram não só a ser defendidas pelo movimento comunista, mas também, e principalmente, passaram a ser alimentadas. Ora, movimentos pseudoculturais como “faça amor, não faça guerra” e “sexo, drogas e rock’n roll” não foram de maneira alguma expressões espontâneas da sociedade, mas foram meticulosamente planejados e arquitetados pela “intelligentsia” da New Left sessentista que tinha seu quartel general localizado nos edifícios da Escola frankfurtiana. Com a solidificação dessa Escola, a dialética negativa começou a funcionar com uma crítica massiva a praticamente tudo, sejam instituições, valores ou tradições, sem que para isso fosse necessário propor absolutamente nada; a ordem era única e clara: corroer a civilização ocidental.
     Estamos diante de um caso em que uma ideia sabotou a pujança dos fatos. A dança histórica entre ideias e fatos que deveria fazer com que os fatos posteriores ao surgimento das ideias comunistas gerassem novas ideias, distintas e supressoras das primeiras, foi sufocada e esmagada pelas táticas de guerra cultural. Contra fatos não há argumentos, é o que se diz; aquele que patenteou essa máxima com certeza não tinha conhecimento do que a manipulação da cultura é capaz.
 
     “Os fatos são obstinados, dizia Lenin. As ideias são ainda mais obstinadas, e os fatos são esmagados por elas com mais frequência do que as ideias são esmagadas pelos fatos.”[5]
 
     É fácil observar como a cultura marxista se espraiou por todas as áreas, tomando o cuidado de não deixar absolutamente nada de fora; há hoje não só política marxista, há economia marxista, justiça marxista, educação marxista e até religião marxista. Ora, para toda e qualquer área e para todo e qualquer aspecto da sociedade a que se volte o olhar, sempre vai ser encontrado ali alguma antítese, alguma oposição, algum antagonismo, algo que o marxista apontará de pronto como sendo a comprovação e a evidência de uma luta de classes. A cultura marxista vê tudo pelo prisma dialético, a sociedade é sempre dividida entre partes conflitantes. Ela não só vê, mas alimenta e até promove o conflito de classes entre brancos e negros, entre heterossexuais e homossexuais, entre homens e mulheres, entre empregados e patrões, e assim em todas as dicotomias da sociedade, reais ou imaginárias, sempre reduzindo tudo a uma relação entre opressores e oprimidos. Ironicamente, muitos dos membros desses grupos pertencem à mesma classe social, e mesmo assim aspectos opositivos são apontados e maximizados entre eles. Toda militância que diz buscar proteger uma minoria ou um grupo oprimido nada mais faz do que utilizar-se de um grupo para promover a guerra cultural, envenenar a sociedade e buscar os dividendos revolucionários advindos desse conflito. Não há nenhum interesse sincero em defender este ou aquele grupo, todos os conflitos sociais são criados e nutridos com a pretensão de se alcançar o poder. Nesse sentido, os grupos tidos como oprimidos não passam de ferramentas nas mãos de manipuladores sedentos pela posse do comando da história.
     Partindo do princípio de que há sempre e inexoravelmente um grupo opressor e outro oprimido, os teóricos marxistas não só observaram, mas difundiram como cultura, a ideia de que, no âmbito judiciário, os criminosos são os oprimidos e a sociedade é a opressora, o que legitima uma espécie de “bandidolatria” e alimenta a propaganda negativa contra as forças de segurança. No âmbito educacional, o marxismo cultural aponta os alunos como oprimidos e a grade de conhecimentos e conteúdos que devem ser aprendidos pelos alunos como opressora, ou seja, os ensinamentos somados à obrigatoriedade de assimilação pelos alunos são verdadeiras expressões de uma sociedade burguesa que molda os alunos para serem operários subservientes e, por consequência, incapazes de engajamento revolucionário. No âmbito religioso, o marxismo cultural apresenta as ideias de Jesus como uma aquiescência aos ideais comunistas.
No Brasil, a cultura marxista sempre encontrou um terreno fértil, e por toda parte respingam marxistas que nem sequer sabem que o são, pessoas que foram absortas pelo marxismo cultural e que não têm a menor ideia do que seja o marxismo ou o comunismo, mas que atendem perfeitamente a tudo o que foi prescrito por Antonio Gramsci e pela Escola de Frankfurt — muito disso em função de o Brasil ser um dos países mais burros do planeta. Todo o sistema educacional está tomado pelas ideias de Paulo Freire e sua Pedagogia do Oprimido, onde o que importa é ter um espírito crítico, nos mesmos moldes da dialética negativa hegeliana. O que se vê como resultado desse criticismo negativo é uma horda de palpiteiros e opinadores que se sentem aptos a opinar sobre praticamente tudo sem sequer saber ou conhecer sobre o que estão falando, até mesmo porque o conhecimento sobre um determinado assunto é tido como desnecessário para a prática da crítica negativa. O tão aclamado “espírito crítico” é aplaudido como se fosse o ápice que todo e qualquer estudante brasileiro pode alcançar; o triste é que de fato o é mesmo. Que o país ocupe as últimas colocações em exames internacionais de desempenho educacional não importa, o que importa é que saibam criticar tudo e opinar sobre qualquer coisa. Atualmente, a maioria esmagadora da classe falante brasileira opina sobre assuntos dos quais não tem o menor resquício do conhecimento minimamente aceitável para se habilitar ao debate e ainda ostenta como um pavão a sua retórica presunçosa, uma retórica que, embora seja vazia e sem nenhum significado concreto, é imprescindível para dar o tom escamoteado dos discursos. O fingimento deliberado é condição sine qua non para que alguém seja admitido entre a classe falante. Foi também no Brasil que a religião foi assaltada pela cultura marxista por meio da Teologia da Libertação, especialmente difundida em nosso solo pátrio por Leonardo Boff. Sobre o fato de Jesus ter sido um revolucionário e um pregador de reformas sociais, não pretendo me deter nesta ocasião sobre tal questão, mas de forma sumária e definitiva cito o que escreveu Eric Voegelin sobre Jesus e o seu suposto envolvimento com os ideais comunistas:
 
     “A escatologia marxista trata, certamente, de uma ordem social; a ordem social tem que ser mudada e as características sociais do proletário são a base para a perspectiva escatológica. O Evangelho trata de um evento na ordem divina do mundo; a qualificação das pessoas para pertencer ao reino é incidental à questão essencial da transformação da alma. O reino do Evangelho estará livre da aflição terrena (trabalho, sexo, morte) e está ‘iminente’ - espera-se que venha nesta geração e pode chegar a qualquer dia. As questões sobre propriedade, portanto, não tem qualquer importância no ensino de Jesus. Na comunidade cristã primitiva, não há qualquer objeção ao rico como tal, embora se espere dele, como sintoma da sua metanoia sincera, que compartilhe a riqueza com os seus irmãos porque, de qualquer maneira, não tem utilidade terrena para ele. Portanto, é estritamente impossível derivar qualquer ideia ‘comunista’ do Evangelho, se entendermos o comunismo como a repartição da propriedade numa ordem social duradoura; o ‘comunismo’ cristão primitivo é um fenômeno escatológico, não é um programa de reforma social.”[6]
 

 
CITAÇÕES:

[1] REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia, Vol. 1: Filosofia Pagã Antiga. Tradução de Ivo Storniolo. Coleção História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 2003. Pág. 161.

[2] MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Tradução, prefácio e notas de Edmilson Costa. 3° Edição. São Paulo: Edipro, 2015. Pág. 76.

[3] Ibidem. Pág. 104.

 
[4] MISES, Ludwig Von. Marxismo Desmascarado. Tradução de Alexandre S. Campinas: Vide Editorial, 2015. Pág. 142.

[5] REALE, Giovanni. O Saber dos Antigos: Sabedoria Para os Tempos Atuais. Tradução de Silvana Cobucci Leite. 4° Ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014. Pág. 71.

 
[6] VOEGELIN, Eric. História das Ideias Políticas - Vol. 1: Helenismo, Roma e Cristianismo Primitivo. Tradução de Mendo Castro Henriques. São Paulo: É Realizações, 2012. Pág. 210, 211.
Diogo Mateus Garmatz
Enviado por Diogo Mateus Garmatz em 08/01/2021
Reeditado em 13/02/2021
Código do texto: T7155153
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