Racismo reverso e racismo implícito

Dizem por aí que não existe o tal de racismo reverso e que existe o tal de racismo implícito. O " reverso" e o "implícito" adicionados à "racismo" são apenas instrumentos de oratória para sustentar narrativas concebidas, em laboratórios de engenharia social, por intelectuais que desejam moldar a mentalidade de todo o mundo.

Intelectuais dizem que não há racismo reverso, indicando que negros não podem ser racistas porque não possuem poder estrutural em nossa sociedade, a ocidental, de matriz cristã, européia, branca. Ora, até há alguns anos racismo era entendido como o ódio de pessoas de uma raça por pessoas de outra raça, independentemente de qual raça era a da pessoa que odeia e qual a da odiada. Racista era, portanto, a pessoa que nutria sentimento de ódio, ódio visceral, por pessoas de raça que não a sua. Agora que vêm a público inúmeras manifestações de cunho racista de pessoas negras por pessoas brancas, acrescentam os intelectuais uma falácia, a do poder estrutural numa sociedade, para explicar a inexistência de racismo no comportamento dos negros que odeiam os brancos. E nesta diabólica artimanha, para condenar de antemão todos os brancos como racistas, inventaram o tal do racismo implícito. E só as pessoas brancas têm o sentimento racista implícito em si, em seu espírito, em seu DNA. Os brancos, neste discurso falacioso, são racistas por natureza, e todo os seus atos que envolvem raças racistas são inspirados em sentimentos racistas.

O que mais me chama a atenção nesta história, história sem pé nem cabeça, é a postura de gente branca que concorda, em tipo e grau, com tal discurso, que visa criminalizar o branco, que é, segundo tal mentalidade, racista simplesmente porque é branco. Não vê tal gente a arapuca na qual está caindo? Não percebem que estão a entregar ao carrasco o machado e a lhe oferecer o pescoço?

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 07/03/2021
Código do texto: T7200532
Classificação de conteúdo: seguro