Cartórios no Brasil. A imprensa ataca Bolsonaro. Adélio Bispo. Notas breves.

O Governo Federal publicou a Medida Provisória dos Serviços Públicos, para modernização dos cartórios brasileiros. Já não era sem tempo! Por que os cartórios insistem em usar tecnologia do tempo da pedra polida, pior! do tempo da pedra lascada, mais pior ainda! do tempo de antes de o homem aprender a usar a pedra em seu benefício, e não adotam as tecnologias modernas que estão à mão de todos? E por que aceitam pagamentos em, como se diz, dinheiro em espécie, em dinheiro vivo, em cascalho, em din-din, e não em cartão de crédito, via aplicativos, e PIX?

Há um mês, a pedido de uma de minhas tias, e as minhas tias são muitas, mais de uma dezena, fui ao cartório solicitar a impressão de uma segunda via do seu atestado de nascimento. Paguei pela folha de papel, uma folha só, míseros R$ 80,00. Que papel caro! Foi uns centavos menos, na verdade, o que faz uma grande diferença. Entreguei, em dinheiro vivo, ao funcionário do cartório, três notas, uma de R$ 50,00, uma de R$ 20,00 e uma de R$ 10,00, e ele me entregou algumas moedas, o troco. Que rapaz generoso! Quero dizer: O cartório, generoso, restituiu-me uma parcela do dinheiro que eu lhe entregara. E há duas semanas, pediu-me uma amiga que ao cartório eu fosse solicitar uma impressão de segunda via do atestado de óbito da mãe dela, e não me fiz de rogado; fui, e paguei, pelo documento solicitado, míseros R$ 40,00. Na verdade, não entreguei, à moça que me atendera, R$ 40,00, assim, redondos, perfeitamente redondos, não. Paguei-lhe, em dinheiro vivo, duas notas de R$ 20,00. E ela restituiu-me três moedas - uma delas a brilhar de tão nova! - que, somadas, não chegavam a R$ 1,00. É banhado a ouro o documento!

Até aqui falei dos preços das segundas vias impressas dos documentos, uma de um atestado de nascimento, uma de um atestado de óbito, e nenhuma palavra eu proferi acerca do tempo que eu gastei, no cartório, na fila de espera, em cinco ocasiões: na primeira, para solicitar o atestado de nascimento de uma de minhas tias, uns quarenta minutos; na segunda, uma semana depois, para retirar o documento que eu solicitara uma semana antes, uns trinta minutos; na terceira, dias depois, para solicitar o atestado de óbito da mãe, falecida não muito tempo antes, de uma de minhas amigas, que, encarecidamente, me pedira lhe fizesse tal favor, uns trinta minutos - e do cartório retirei-me antes de fazer a solicitação, pois vi que havia a atender aos pacientes visitantes uma, e apenas uma, funcionária, e testemunhei a lentidão enervante de cada atendimento, e calculei no relógio... (reflexão sem pé, nem cabeça: no relógio, a calcular o tempo? ora, calcula-se usando-se calculadora; mas, não se usa calculadora para se calcular o tempo; usa-se relógio), e ao calcular o tempo, melhor, ao medir o tempo enquanto verificava que cada um dos que, precedendo-me na fila, já haviam sido atendidos pela funcionária, usaram oito minutos para empreender a aventura emocionante de ser contemplado pela atenção da dedicada funcionária do cartório, e vendo, na fila, à minha frente, oito pessoas, decidi retirar-me do cartório, para ir ao banco e à lotérica, compromissos, estes, inadiáveis; na quarta, no dia subsequente, para fazer a solicitação que eu não fizera no dia anterior, não gastei, para a minha felicidade, cinco minutos; e, na quinta, e última, uma semana depois, para buscar o documento que eu solicitara, uns trinta minutos.

Cá entre nós, os cartórios são locais onde os homens - e as mulheres também - podem empreender as mais inusitadas e emocionantes e fascinantes aventuras, inesquecíveis, similares às de Odisseu, heróicas, e com dose cavalar de ingredientes kafkianos.

Se há tecnologias que podem vir a favorecer os brasileiros, por que os cartórios não as usam? Eu sei porquê. Sei qual é a razão de ser da obsolescência dos cartórios: os que os mantêm regozijam-se ao verem que os que os visitam encontram, nos domínios cartorianos, emoções fortes, e estão sempre com o coração a pinotear, e a inteligência a cambalhotear, todos a viverem com a adrenalina ativada ao extremo.

Que se grave, à entrada dos cartórios, em letras poéticas: "Deixai, ó vos que entrais, toda a esperança."

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Para surpresa de todos, ou de ninguém, sei lá eu, os meios de comunicação, melhor, de subversão, redobram os ataques ao presidente Jair Messias Bolsonaro. Executam os profissionais da imprensa o que tinha ares de coisa impossível.

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Li que aventa-se a hipótese de se pôr na rua, e antes do pleito eleitoral desde ano de 2.022, leve, livre e solto, o Adélio Bispo, o esfaqueador do então candidado a presidente do Brasil, em 2.018, Jair Messias Bolsonaro. É um acinte; provocação de gente de espírito-de-porco. O Adélio Bispo está trancado a sete chaves, e é dado como louco; e agora estão a dá-lo como um homem que pode regressar ao convívio social. Se procede tal notícia, que se conclua que os inimigos do presidente Jair Messias Bolsonaro não encontram limites em suas ações funestas.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 19/05/2022
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