Quartando... "Heil, Mito!"

O estrategista Steve Bannon, da extrema direita e que já foi assessor do presidente eleito Donald Trump no seu último mandato, no domingo; dia 19, em um almoço realizado em meio às atividades relacionadas à posse do novo presidente americano, estando presentes alguns parlamentares brasileiros, quando fez referência ao partido alemão de extrema-direita AfD, comemorando o fato de a Alemanha ser o próximo país a eleger um governo de direita, levantando o braço direito com a palma da mão virada para baixo, fez um gesto alusivo à saudação nazista “Heil, Hitler”; “Nós tivemos uma grande vitória aqui nos EUA e estamos ganhando no mundo todo, certo? A próxima parada é a Alemanha. Posso pedir que a Alternativa Para a Alemanha (AfD) se levante? Queremos saudá-los”,disse ele, sendo que logo em seguida ao mencionar a ausência do ex-presidente Bolsonaro na posse de Trump ele chamou ao palco o seu filho; o deputado federal Eduardo Bolsonaro, ao mesmo tempo em que perguntava à plateia se Jair Bolsonaro estava ali presente e fazia o seguinte comentário : “(…) nós sabemos o porquê. Porque o comunista marxista no Brasil reteve o seu passaporte, e vocês sabem por que eles fazem isso? Porque eles não querem que ele esteja em um palco mundial nos EUA, onde ele é amado por todos, porque ele é um lutador da liberdade”.

Vale registrar que Steve Bannon foi um dos coordenadores da primeira campanha de Donald Trump em 2016, o que o levou a ser 'premiado' com a nomeação a estrategista-chefe da Casa Branca em 2017, mas como esteve envolvido no chamado Escândalo da Cambridge Analytica, que comprava dados de redes sociais para influenciar o resultado das eleições daquele ano em favor dos Republicanos ele acabou sendo demitido depois de poucos meses, passando então a fazer mentoria de nomes da extrema-direita internacional, tendo no deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) um de seus principais aliados, sendo que em 2021 ele voltou a se aliar a Donald Trump, que até já lhe concedeu um perdão presidencial por ter sido condenado à prisão em 2022 em um caso de lavagem de dinheiro e fraude fiscal.

Fato é que esse é o tipo de amizade do clã dos Bolsonaros... "Heil, Mito!"