EU TENTARIA

O vencedor do Oscar® Denzel Washington (Melhor ator - Dia de Treinamento, 2001) junta-se ao produtor Jerry Bruckheimer e ao renomado diretor Tony Scott em Déjà Vu - um thriller de ação, com um jogo de manipulação da mente. Chamado para recuperar provas após atentado que explodiu uma balsa em New Orleans, o agente federal Doug Carlin (Washington) acaba envolvido em um projeto ultra-secreto do governo americano: um laboratório que manipula a relação entre tempo e espaço, para ajudar a prevenir crimes no futuro. Mas será que essa máquina pode mudar o passado?

Esta é a sinopse do filme que assisti com minha esposa, que chama mesmo a atenção pela inteligência dos produtores e pela participação do ator que, a meu ver, realiza performance impressionante em todos os seus filmes.

Mas não é isso que me fez citar o filme neste artigo, antes sim uma frase que nele despertou-me a atenção e interesse. Ao citar a possibilidade de voltar ao passado e, na trama, alterar o destino dos fatos, Doug diz: -” Se você tivesse soubesse de algo verdadeiro que precisaria contar a alguém e, no entanto, também soubesse que ninguém, jamais acreditaria, você contaria? Sua interlocutora, diante da indagação lhe disse: - “Eu tentaria”.

Ao falar de Déjà Vu estamos no ambiente da ficção. Ao falarmos da responsabilidade daquele que conhece a Jesus estamos falando de fatos e de experiência pessoal. É aqui que reside a correlação que desejo implementar.

Quem tem experiência com Deus, em Cristo Jesus, tem igualmente uma missão complexa, a de demonstrar ao mundo à sua volta a realidade e a intensidade da sua experiência. Ao receber o “Ide” de Jesus, o cristão vai proclamar a historicidade de Jesus, a morte de Jesus e a ressurreição de Jesus, tornando-se uma testemunha dele.

A mensagem da igreja cristã em essência é profunda, confrontadora, comprometedora e tange as raízes de todos os seres humanos, afinal de contas, qual dos líderes religiosos tem no seu histórico uma ressurreição ou ter ministrado aos Seus durante 40 dias antes de subir ao céu, ou ter nascido de uma virgem, ou ainda, tornar-se o único meio e caminho de acesso à Deus?

Você por exemplo, advogaria a crença, a causa, o testemunho de uma Pessoa que viveu a Dois mil anos atrás, da qual você apenas ouviu o histórico, para alguns contundente? Eu sim, e milhares de outros também, e sabe por quê? Porque todos os discípulos de Jesus morreram por causa do anuncio da verdade de sua ressurreição. Você morreria por uma mentira, por algo que não crê? Creio que não.

Nós anunciamos e insistimos porque não temos apenas o testemunho da história e dos apóstolos, o que já nos bastaria, mas temos o histórico e a biografia de nossas vidas mudados pelo poder de Sua presença em nós.

Como temos algo a dizer ao mundo que sabemos, muitos duvidam e questionam, continuamos tentando, fazendo a nossa parte, anunciando que o céu é real e o inferno também; que Jesus Cristo voltará para buscar os Seus; que somente os que forem lavados no sangue de Jesus terão acesso ao Reino de Deus; e sobretudo, que a escolha em acreditar e se entregar aos Seus cuidados é individual, bem como as conseqüências da rejeição ao Seu amor. Como já lhe disse: - Eu tentaria e é isto o porque respiro e vivo, 24 horas por dia.