PÁSSARO DE GAIOLA E SUA MENTALIDADE

PÁSSARO DE GAIOLA E SUA MENTALIDADE

Pássaros de gaiolas são pessoas que prezam por aquilo que foram “doutrinados”. Defendem sua ideo-teologia, mesmo que não façam uma análise bíblica-teológica sobre o que de uma forma tão sincera e aguerrida se apegam.

Pássaros de gaiola são personalistas. As vezes são tão dependentes de sua liderança. Algo que vai além do pastoreio, também acabam dando a estas a total credibilidade, chegando ao ponto de desprezar verdades fundamentais da Palavra, se estes assim ensinarem.

Pássaros de gaiola são fechados em seu próprio mundo. Não estão abertos a explorarem novos horizontes do conhecimento; são presas fáceis para àqueles que sabem explorar seus medos e sonhos. Acreditam “deter” um saber especial, exclusivo de seu próprio habitat.

Pássaros de gaiola são passivos, estereotipados, acostumados a rotina e a normalidade. O novo é algo assustador, o lugar de “conforto” é melhor que voar sobre novos ares. São repetitivos, previsíveis, monótonos, seguros em sua cosmovisão de mundo.

Pássaros de gaiola são pessoas ensimesmadas, vivem uma “espiritualidade de condomínio”, fechada, vigiada, programada, prevista e com hora para acabar. São pessoas afetas a ritos, liturgias engessadas e pré-estabelecidas.

Pássaros de gaiola amam instituições em detrimento de pessoas; são práticas com regra, normas, mas lentas na prática do amor. São legalistas, autoritárias. O poder lhe é sedutor, alvo, propósito, meta. Pássaros de gaiola gostam de lugares fechados, de reuniões reservadas, de lugares exclusivos, de se sentirem exclusivas.

Pássaros de gaiola temem a reflexão, temem o pensar, acham que suas mentes são depósitos, guardam, entulham ideias, mas não querem pensar por si mesmos, é temerário ser um pensador, pois quebra a normalidade e “harmonia” do senso comum.

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Luciano Costa (26 de outubro de 2015)