AFINAL, O ISLÃ É UMA RELIGIÃO DE PAZ?

Clérigos muçulmanos que vivem no Ocidente e grande parte dos políticos ocidentais têm um discurso pronto na língua:

1. O islã é uma religião de paz;

2. O islã respeita as mulheres;

3. Os terroristas fazem uma interpretação errada dos textos sagrados;

4. A maioria dos muçulmanos é pacífica e condena matar em nome de Deus;

5. O islã respeita as outras crenças.

Tentaremos entender se essas alegações são verdadeiras com base nos próprios textos sagrados do islamismo.

1. O islã é uma religião de paz.

O islã é uma religião fundada por Maomé no século sete depois de Cristo. O islã possui como livro sagrado o Corão. Além do Corão, eles têm a Suna, conjunto de feitos e dizeres de Maomé, que todo devoto deve seguir para ser recompensado por Deus. Os Hadits são os registros validados da Suna, e contêm as leis e narrativas sobre o fundador do islamismo.

No início, com algumas dezenas de seguidores, Maomé divulgou ensinamentos de compaixão aos pobres, e foi tolerante com as religiões dos outros.

A sura (capítulo) 2,62 mostra respeito aos cristãos, judeus e todos que praticam o bem, e que eles não devem temer o islã. A sura 4,94 proíbe um muçulmano matar quem o recebe em paz. A sura 4, 114 recomenda “a caridade, a benevolência e a concórdia entre os homens.” A sura 2,256 informa que é proibido impor a fé muçulmana à força.

No entanto, assim que o islã se expande, e cria um poderoso exército, surgem versos menos simpáticos aos de outros credos. Se antes havia tolerância, agora a ordem é submeter todos ao islamismo, e quem se recusasse era eliminado.

“Quanto aos incrédulos, castigá-los-ei severamente, neste mundo e no outro” (sura 3,56).

O objetivo era levar o islã para o mundo todo (suras 4,79 e 34,29). Quem não aceitasse se converter sofreria “severo castigo” (sura 2,6). Quem deixasse o islã devia ser morto (sura 4,89) e o destino era o inferno (sura 4, 167).

2. O islã respeita as mulheres.

“Vossas mulheres são vossas semeaduras. Desfrutai, pois, da vossa semeadura, como vos apraz” (sura 2, 223)

Os maridos podem bater nas esposas (sura 4,34). O Corão proíbe as mulheres de andar sem o véu, de expor o corpo (exceto o rosto e as mãos) e de dançarem (sura 24,31) “para que não chamem à atenção sobre seus atrativos ocultos.” A mulher que andar sem o véu, ou usar roupa que exiba braços ou canelas, pode ser presa, espancada ou ser condenada à pena de morte.

Um hadit autoriza a circuncisão: “O profeta Maomé disse, Circuncisão é sunna para o homem e preservação da honra para a mulher” (Abu al-Malik 5:75; Abu Dawud Adab 157).

A circuncisão realizada em meninas é extremamente agressiva, muito pior que a masculina, podendo levar à morte ou trazer sequelas que duram a vida toda. O objetivo da mutilação genital de meninas é para que elas não sintam desejo sexual, garantindo assim que fiquem virgens para o futuro marido, que será escolhido pelos pais delas. Em alguns casos o clitóris é decepado com gilete ou faca, geralmente sem anestesia, e os lábios vaginais costurados, ficando apenas um pequeno orifício para a passagem da urina e do ciclo menstrual.

3. Os terroristas fazem uma interpretação errada dos textos sagrados.

Para o ex-terrorista Bin Laden, e muitos clérigos muçulmanos que pregam o islã em mesquitas no Ocidente, matar infiéis (todos que não sejam muçulmanos) faz parte da lei de Deus:

“O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé” (sura 5,33).

4. A maioria dos muçulmanos é pacífica e condena matar em nome de Deus.

Uma pesquisa realizada em 2006 revelou que 37% dos muçulmanos entre 16 e 24 anos de idade que vivem na Europa querem viver sob a Sharia (lei islâmica). De acordo com matéria do jornal “O Globo” (03/05/2013): “Um amplo estudo do Pew Research Center, dos Estados Unidos, revelou que, na média, mais da metade dos muçulmanos em 39 países de três continentes não querem um modelo laico ocidental, mas sim a sharia guiando suas vidas.” Entre outras coisas, a Sharia manda matar mulheres acusadas de adultério, homossexuais, infiéis (todos que não são muçulmanos), apóstatas (os que deixam o islã), quem critica o islã e os descrentes.

5. O islã respeita as outras crenças e opiniões.

“Para Deus a religião é o Islam... quem nega os versículos de Deus, saiba que Deus é Destro em ajustar contas.” (sura 3,19).

“...crede no que vos revelamos... antes que desfiguremos os rosto de alguns.” (sura 4,47).

“Quanto aos incrédulos, castigá-los-ei severamente, neste mundo e no outro” (sura 3,56).

“São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria.” (sura 5,17). No islã, blasfemos são punidos com a pena de morte.

A sura 5, 18 nega que judeus e cristãos sejam filhos de Deus.

É importante dizer que grande parte dos muçulmanos é contra a violência em nome da religião. Existem muitos muçulmanos no Ocidente que vivem segundo os costumes ocidentais e nem observam rigorosamente os rituais religiosos.