FUI PEGO, E AGORA?

“...Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando” – Mt 8.3

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Não é o ato em si, mas o fato de alguém ter conseguido te ver praticando o que a sociedade condena. Assim como o adultério, a ira, o orgulho, a inveja, a luxúria, a preguiça, a avareza e a gula também serem pecados condenados pela sociedade. A questão não está no fato do adultério ser um pecado, mas no ato da traição, da perda da confiança, quando há infidelidade não pode haver apreço, honra, lealdade e respeito. Quando àquela mulher é apanhada em adultério é vista quebrando estes parâmetros dentro de uma família, e isso não é admitido, pois somos conservadores ou liberal demais com o outro, quando nos sentimos lesados, feridos e machucados.

Mas, não agredimos o outro apenas, quando cometemos pecados que hoje parecem naturais, já que não falta site onde o homem e a mulher podem entrar, conversar e marcarem para se conhecer a qualquer momento. Agredimos o outro quando expomos o seu pecado, pois naquele momento mostramos que não agimos com a intenção de ajudá-la(o), mas com sentimentos de justiça e de punição, o que nos faz acreditar que eles também estão pecando, pois estão irados e julgando como senão tivessem pecado.

O pecado não está somente nos atos em que vemos os outros cometerem e julgamos, mas também em quando estamos sozinhos e praticamos pequenos e grandes delitos sem que os outros vejam. Quem age como se nada tivesse acontecido, dentro de si carrega sentimentos de culpa, erro e violação, pois ofenderam a sociedade como um todo. Ela, a sociedade, não sabe, mas você sabe. Jesus vendo a acusação daqueles homens e sabendo que eles também possuíam pecados, diz:”...Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela” . Ninguém fez nada, todos se calaram e saíram a começar pelos mais velhos.

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Muitos são mestres em acusar o outro, em apontar os erros do outro, no entanto, João disse assim: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós” – I Jo 1.8, e o mesmo João também vai nos dar uma solução de não julgamento, mas de alivio, conforto e consolo para as nossas almas, quando diz: “Se confessarmos nossos pecados, ele é fiel e justo, para que nos perdoe os pecados, e nos limpe de toda injustiça” – I Jo 1.9. Talvez você seja alguém que já tenha tido o dedo apontado para o seu pecado, e quem sabe exposto por alguém, com isso magoou-se, entristeceu-se, ficou se culpando e até mesmo acreditando que cometeu o maior de todos os pecados, sabe o que Jesus diz: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim” – João 14.1; Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” – Mt 11.28.

Deus vos abençoe!

Graça e paz!

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“Minhas palavras, meu púlpito”