A superstição do Ateísmo
A SUPERSTIÇÃO DO ATEÍSMO
Miguel Carqueija
Superstições são crenças sem a mínima lógica ou fundamento e que podem escravizar vidas. Apesar da era científica e tecnológica em que vivemos, estão presentes em todas as camadas sociais e provavelmente em todos os países.
Elas variam muito, como podemos ver numa rápida pinçada:
— Apontar para uma estrela (como se fosse possível apontar uma coisa tão distante) faz nascer ruga no dedo.
— Quebrar um espelho dá sete anos de azar.
— Também dá azar: derramar sal no chão, passar em baixo de uma escada de mão, deixar um gato preto atravessar na sua frente.
— Se deixar cair um talher na cozinha, com certeza haverá visita. O sexo depende do talher.
— Alguns objetos dão sorte se portados, são os talismãs, como ferradura, trevo de quatro folhas, pé de coelho (coitados dos coelhos).
— Os astros governam nosso destino e definem nossas personalidades (horóscopo).
Além dessas tolices podemos elencar, como muito espalhado nos dias atuais, o materialismo. Consiste esta superstição em negar que exista qualquer tipo de transcendência, a começar por Deus. Quanto à existência do universo, em vez de ver nele (como um ente matemático e que evidentemente revela um projeto tão grandioso que supera a nossa compreensão) uma sublime criação de um Ser Supremo e Eterno, nossos irmãos ateus crêem que ele surgiu do nada e do acaso, como se o nada e o acaso tivessem existência objetiva. Ou que ele criou a si próprio, outro absurdo, pois o universo não tem vontade própria e, de resto, não poderia operar antes mesmo de existir. Aliás ele teria de ser uma divindade — como parte da superstição atéia, endeusa-se a matéria. Mas nem uma divindade poderia criar a si própria, pois para criar o que quer que fosse, essa divindade teria de existir.
Então, ao negar que Deus exista, o ateu faz do homem o “deus de si mesmo” — o complemento da superstição do ateísmo. O homem se faz de “deus”, mas um “deus “ que dá topadas e pega resfriado.
Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2018.
imagem da internet
A SUPERSTIÇÃO DO ATEÍSMO
Miguel Carqueija
Superstições são crenças sem a mínima lógica ou fundamento e que podem escravizar vidas. Apesar da era científica e tecnológica em que vivemos, estão presentes em todas as camadas sociais e provavelmente em todos os países.
Elas variam muito, como podemos ver numa rápida pinçada:
— Apontar para uma estrela (como se fosse possível apontar uma coisa tão distante) faz nascer ruga no dedo.
— Quebrar um espelho dá sete anos de azar.
— Também dá azar: derramar sal no chão, passar em baixo de uma escada de mão, deixar um gato preto atravessar na sua frente.
— Se deixar cair um talher na cozinha, com certeza haverá visita. O sexo depende do talher.
— Alguns objetos dão sorte se portados, são os talismãs, como ferradura, trevo de quatro folhas, pé de coelho (coitados dos coelhos).
— Os astros governam nosso destino e definem nossas personalidades (horóscopo).
Além dessas tolices podemos elencar, como muito espalhado nos dias atuais, o materialismo. Consiste esta superstição em negar que exista qualquer tipo de transcendência, a começar por Deus. Quanto à existência do universo, em vez de ver nele (como um ente matemático e que evidentemente revela um projeto tão grandioso que supera a nossa compreensão) uma sublime criação de um Ser Supremo e Eterno, nossos irmãos ateus crêem que ele surgiu do nada e do acaso, como se o nada e o acaso tivessem existência objetiva. Ou que ele criou a si próprio, outro absurdo, pois o universo não tem vontade própria e, de resto, não poderia operar antes mesmo de existir. Aliás ele teria de ser uma divindade — como parte da superstição atéia, endeusa-se a matéria. Mas nem uma divindade poderia criar a si própria, pois para criar o que quer que fosse, essa divindade teria de existir.
Então, ao negar que Deus exista, o ateu faz do homem o “deus de si mesmo” — o complemento da superstição do ateísmo. O homem se faz de “deus”, mas um “deus “ que dá topadas e pega resfriado.
Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2018.
imagem da internet