Fé cristã distinta

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé. Romanos 1:16,17

A consciência é o conhecimento, convicção, discernimento e compreensão sobre aspectos ou a totalidade de seu mundo interior e também de atos e intenções próprias ou de outrem. A consciência como um todo é tudo aquilo que se ver representado no ser e que é sentido por ele nos aspectos psicológico, subjetivo e na realidade pessoal vivida.

A consciência da fé de cada um é o que será vivido na religiosidade individualizada, mas nem sempre existe consciência na fé, posto que, muitos têm fé como sinônimo de religião coletivizada advinda como herança familiar e cultural. Assim a fé vinda da coletividade é uma fé (muitas vezes) sem consciência porque não nasceu “da” e “na” consciência cognitiva do indivíduo. Uma fé assim é passível de negação devido a profundidade do entendimento acerca do que se professa crer. Dito isto, afirmo que o cristianismo bíblico não aceita uma confissão de fé sem consciência e também não aceita uma vida vivida sem a consciência da fé, por isso Paulo diz que “...o justo viverá pela fé...”. Temos então a fé sobre a consciência como aquela que opera, com poder, mediante o Evangelho da salvação. No Evangelho a consciência descobre a justiça de Deus tal qual Deus à revelou na Sua palavra. A fé do cristianismo não emerge da cultura da coletividade, nem da necessidade que o indivíduo tem de Deus, mas naquilo que ele afirma como promessa e verdade imutável, assim fé é a crença que Deus existe e que se torna galardoador dos que o buscam. Sendo assim toda alma que confessa Deus em Cristo vive com a consciência inundada dessa fé, que nasceu da consciência de ser criado de novo e na consciência da inoperância de obras e de outra fé.