Diáconos que servem a mesa da alma com o amor de Cristo.

Do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder. (Efésios 3:7). Aqui vemos o desfecho de uma passagem que inicia-se no versículo um do presente capítulo. Onde Paulo discorre sobre a grande revelação de direção para seu ministério.

Vemos destacar a palavra ministro que no grego é: διάκονος, (diakonos). O interessante é que Saulo o arrogante outrora munido de poder para punir os Cristãos aqui se torna Paulo, o diácono de Cristo, ou seja, alguém que serve às mesas, mas não como um garçom que leva somente o alimento material a mesa, e sim aquele que serve a alma com a verdade do amor de Cristo Jesus. Paulo jamais considerou o seu ofício como algo elevado que o afastasse das outras pessoas. Ele sempre teve de si mesmo uma visão humilde.

Considerava-se como o destinatário que leva a mesa da alma sofrida o pão da amorosa e nova revelação. Aqui notamos que Paulo jamais se estimou como o descobridor do amor universal de Deus, mas sim como aquele a quem Deus o tinha revelado, nutrido e transformado pelo dom do amor. Num sentido claro em que a verdade e a beleza são sempre uma revelação dos dons advindos de Deus.

Ele tinha a si mesmo como um conduto pelo qual a graça de Deus tinha que chegar as pessoas. Uma das grandes verdades da vida cristã é que recebemos os dons preciosos de Cristo com a finalidade de compartilhá-los com outros. E na contrapartida também um dos grandes riscos da vida Cristã conservar ou usar estes dons em beneficio próprio porque não só os perderemos como seremos cobrados por seu mal uso. Pois estes dons nos foi dado para exercemos a graciosa diaconia do amor.

Para Paulo sua maior glória foi a tarefa confiada por Deus. Não considerou seu serviço como um dever fatigante, mas sim como um privilégio extraordinário e glorioso. Frequentemente é muito difícil achar pessoas a que sirvam pelo amor de servir: Ou seja, ensinar para Deus, cantar para Deus, administrar os assuntos de uma congregação para Deus, visitar por Deus os que estão na pobreza e na angústia, doar de nós tempo, forças e bens por Deus, não como um dever que somos forçados a cumprir, mas sim, como doce privilégio, um dom da graça de Deus, isso é diaconia.

Então que neste dia joguemos fora nossos eitos, preceitos e preconceitos e sejamos ministros (Diáconos), que usa seu dom para apresentar e servir o amor de Deus a todo aquele que cruzar o nosso caminho. Sem jamais fazer acepção de pessoas, pois o amor de Deus é para ser servido a todos sem distinção. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 29/10/2018
Reeditado em 29/10/2018
Código do texto: T6488808
Classificação de conteúdo: seguro