Uma mente ensinável evolui no amor.

Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado. (Luc 10:21). Aqui vemos Jesus exultar a simplicidade da sabedoria advinda do alto, e Ele nos fala a respeito da diferença entre a visão fechada e intelectualizada e da simplicidade da alma ensinável.

Existe um perigo quando o ser humano se fecha num pensar tornando-se incapaz de ver o mundo em sua crescente evolução. Uns gritam que somente a ciência detém a verdade, quando na verdade a ciência tem sua base na dúvida investigativa, o que ela afirma hoje amanhã pode ser mudado por uma nova descoberta. Outros se agarram em uma religiosidade imemorial que não dá lugar para o novo.

Mas quando estudamos a Bíblia vemos que a vida e que Deus Pai é o Senhor da renovação vemos isso em (Gen 1:2; 6:9-22), assim por diante. E na vinda de Jesus vemos a maior renovação, quando todos os paradigmas são quebrados por Ele. E um destes paradigmas quebrados, é o de entregar o ensinamento aos desprezados pela doutorada ortodoxia da época. Ou seja, o Rei dos Reis escolheu acudir e viver em meio a simplicidade dos desprezados socialmente

E ainda mais, quando deixamos de lado a soberba entendemos que a sempre algo a se aprender seja a onde formos ou estivermos, entendemos que a mente singela e ensinável pode receber verdades que a mente presunçosa não pode. Pois os segredos da vida se abrem aos olhos que se portam como os de um menino que vê tudo pela primeira vez.

Mas quando nos temos por muito inteligente, e culto no final deixaremos de ver a beleza e a sabedoria contida, nos bosques nas árvores e em toda vida que ali habita. Alguém disse que a melhor prova de um verdadeiro erudito é o quanto ele é capaz de esquecer o que sabe, para aprender o novo, ou seja, o quanto ele é capa de deixa de lado seus eitos, preceitos e preconceitos para ver o mundo do jeito que ele é realmente.

Acima de tudo, devemos ter sempre em mente que ser Cristão não significa conhecer todas as teorias sobre o Novo Testamento; menos ainda conhecer todas as teologias e cristologias; ser cristão não significa somente saber a respeito de Cristo. Ser Cristo é conhecer a Cristo, e para isto não basta somente o conhecimento teórico ou teológico é preciso, amar e querer ser igual a Cristo numa evolução interna e constante.

Pois Jesus é o fim e a culminação do processo de evolução, porque tudo começou nEle e por Ele. E quando buscamos amar começamos a conhecê-lo porque tudo foi feito por amor e pelo amor, e quando a humanidade estava caindo o amor veio resgatá-la. E o mais belo é que na simplicidade de Jesus o ser humano encontrou a Deus, e, é este agir simples do amor que leva a humanidade a perfeição e a plenitude da divindade.

Então que neste dia estejamos prontos a aprender as lições que o vívido amor tem para nos ensinar, e aprendendo sobre o amor conhecemos a Deus. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 20/05/2019
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