A autoridade advinda do amor.

Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno. (Mat 5:21-22). Antes de adentrarmos o nosso estudo na porção seguinte. Vamos dedicar um tempo para falar sobre a autoridade de Jesus ao ensinar.

Jesus fala com uma autoridade que nenhum outro homem sonhou jamais reclamar ou ostentar. A autoridade que Jesus assumiu, sempre surpreendia a quem entrava em contato com Ele. Vemos que depois que Ele ensinou na sinagoga de Cafarnaum, os ouvintes disseram: E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade e não como os escribas. (Mar. 1:22).

Aqui vemos que Mateus conclui a sua dissertação do Sermão do monte, com a seguinte frase: Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas (Mateus 7:28-29).

Nós ao lermos o ocorrido não temos ideia de o quão chocante foi para os ortodoxos escutarem um aprofundamento de suas leis. Para eles a Lei era absolutamente santa e divina, e não podia jamais ser aprofundada. Os rabinos diziam: Os que negam que a Lei é do céu não têm parte no mundo vindouro. Ou seja, não havia o que se acrescentar a lei.

O que se destaca com respeito à autoridade é que ela revela a si mesma. Basta alguém se pôr a ensinar para que saibamos, imediatamente, se tem ou não direito a ensinar. A autoridade é como a atmosfera que o rodeia. Se a tiver não precisa reclamá-la; é algo que se possui ou não se possui. E quando diz respeito ao ensino Cristão, quem evidencia está autoridade é o Espirito Santo.

Muitos se incomodarão com o ensino que traz a verdade do amor. A beleza de tudo isso é que Jesus tomou em suas mãos o saber humano, e o elevou a sabedoria divina. Corrigiu e reajustou os pensamentos, que os chamados de sábios ditavam como a lei de Deus. E o fez porque o amor o impulsionava a fazê-lo, Ele não o fez por interesse próprio. Ele fez para que a humanidade progredisse e crescesse em amor e verdade.

Ele não debateu suas ideias; ele as comunicou para que prosperássemos, tendo a alma livre do peso do pecado. E até hoje ninguém pode confrontar honestamente o ensinamento de Jesus sem sentir que está na presença da última palavra de Deus, junto à qual todas as outras palavras são totalmente inadequadas, e qualquer outra sabedoria é antiquada.

Se buscássemos com afinco praticar os ensinamentos de Jesus, o mundo seria inundado pelo amor que prima em servir para o bem-estar comunitário. E com certeza o reino de Deus se faria aqui e agora. Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 08/09/2019
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