O bocado do convite para o amor

Se autoavaliar para fazer a vontade de Deus.

E, logo após o bocado, entrou nele Satanás. Disse-lhe, pois, Jesus: O que fazes, faze-o depressa.( João 13;27). Este versículo faz parte da narrativa da ceia, onde se revela a traição de um amigo.

Aqui destacaremos o, “bocado do amor “. (פִּתֵּךְ של החבר/peetaech shel hachaver), , no hebraico bíblico é o bocado de honra como podemos ver em, (Rute 2:14), no hebraico contemporâneo significa um convite amigo. Um costume comum do povo hebreu.

Aqui vemos Jesus O Cristo, nos ensinar como deve agir um líder, mesmo sabendo da traição, Ele faz um convite amigo, ou seja, volta. Em toda a escritura vemos o altíssimo convidar o ser humano para voltar, em arrependimento, na viva pergunta; “ que fizestes?”. Vemos isto em, (Gen 3:12;4:9, e em tantas outras vezes na bíblia).

Mas o nosso ego egoísta na maioria das vezes, prefere ouvir a voz de satanás, (שָׂטָן/shaatan), que transforma o que é bom em malícia e descaminho. Pois ele desvirtua até atitude mais nobre em algo deplorável que só serve para o mal. Ele pode desvirtuar o amor em luxuria; a santidade no mesquinho orgulho espiritual; o cuidado em complacência com o erro; a disciplina em uma rudeza que desrespeita a vida e a lealdade em uma bajulação doentia, e assim por diante.

Por isso devemos estarmos atentos ao que pensamos, e sentimos diante das situações. Devemos sempre nos questionar se o que estamos fazendo coaduna com o que Jesus nos ensinou. Pois agindo assim vamos a cada passo tirando o travessão que cobre a nossa visão, e já não seremos crentes monocular que vê a fé com a lente do preconceito, e deixaremos de ser guia cego, porque nossos olhos se abrirão e com a ajuda do Espírito Santo o, (פְּרַקְלִיט/përaqëlyt; παράκλητος/parakletos), conheceremos a verdade que liberta.

Como sempre a decisão é de cada um, bem como o dever de se autoavaliar a cada instante e a cada momento, e em contínua oração pedir transformação e direção para fazermos a vontade de Deus! Que o amor de Cristo Jesus seja sempre o árbitro de nossos corações.

(Molivars)