MEDOS

Artigo para o Tema Fobias e Estados depressivos:

MEDO NOTURNO: A noite é um medo primitivo do ser humano, principalmente antes do domínio do fogo, está escrito na herança animal que temos, logo... é um medo muito racional (de certa forma) além da noite ser a ruptura com a luz do dia...

É muito comum que crianças sintam medo do escuro, mas, se a pessoa cresce sem encarar o medo, ele pode se tornar uma fobia séria durante a idade adulta. A nictofobia, como é chamada, pode ser causada na infância por vários medos infundados, como o de que pessoas podem roubar seus brinquedos durante a noite ou que as crianças podem ser sequestradas. Quando moderado, o medo não necessita de tratamento com médicos, mas a criança necessita aprender a lidar com o medo.

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Medo ou fobia? Saiba reconhecer e tratar esses problemas

O medo em excesso pode se transformar em fobia, que pode prejudicar a saúde

Por Roberta Lemgruber - publicado em 12/07/2011

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Medo de falar em público, de insetos, de altura, de injeção... São diversas as causas desse sentimento que é instintivo a todo ser humano. De acordo com o psicólogo e professor Jair Kappann, da Unesp, o medo está ligado à ansiedade que é a antecipação mental do perigo a ser enfrentado.

O que ocorre fisiologicamente é que, frente ao perigo, todo o organismo se prepara para enfrentá-lo: o cérebro libera mais substâncias, o coração manda mais sangue, a mente fica em estado de alerta, os músculos ficam enrijecidos e a força física aumenta substancialmente.

Apesar de servir para a sobrevivência da espécie, o medo em excesso paralisa a pessoa e pode se transformar em uma doença na sociedade atual: a fobia. A seguir, saiba como diferenciá-los e quais são os tratamentos.

Afinal, o que é fobia?

Segundo a psicóloga Neuza Corassa, membro da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental, o medo funciona como um sinalizador, ajudando a pessoa a se preparar para alguma situação, como, por exemplo, dar uma palestra. Entretanto, o medo além da medida é considerado fobia, que imobiliza as pessoas, fazendo elas se esquivarem do problema.

"Os medos considerados patológicos, que são excessivos e desproporcionais ao perigo enfrentados, foram nomeados com uma palavra grega, ou latina, acrescida do sufixo fobia", ressalta o psicólogo Jair. Temos, como exemplo, agorafobia (medo de grandes espaços, multidões e do escuro), acrofobia (medo de lugares altos), claustrofobia (medos de lugares fechados) e muitas outras.

Funciona assim: a pessoa canaliza toda a angústia, a ansiedade e o medo para um objeto ou determinada situação, que não causa o mesmo medo em quem não tem o problema. "Para a Psicanálise, esses medos têm uma origem comum e, na maioria dos casos, as causas estão em situações vividas na infância", explica Jair.

O medo de altura, por exemplo, está relacionado à insegurança do bebê em dar os primeiros passos, enquanto a fobia de sair à rua, ao medo da criança de perder-se dos pais. Nessas situações extremas, qualquer adulto pode ter atitudes infantis, como fazer xixi nas calças, gritar e chorar.

As fobias são aversão ou medo psiconeurótico a objetos ou situações particulares. O número de fobias possíveis é quase infinito. Os dicionários médicos assinalam muitas centenas. Os nomes das fobias são derivados da conjunção do nome grego que indica a coisa temida ao sufixo fobia.

"Para toda alma que dorme... Tenha em breve um suave amanhecer..."

Artigo em desenvolvimento com pesquisas multiplas

OTAVIO JM
Enviado por OTAVIO JM em 01/09/2013
Reeditado em 02/09/2013
Código do texto: T4462449
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